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Amadeu Portilha: “Aos preços de hoje o preço da energia subiria um milhão de euros na Tempo Livre”

Presidente da direção da Tempo Livre anunciou que há plano de sustentabilidade em marcha, que está a ser feito em parceria com a Câmara Municipal e com o Laboratório da Paisagem, e que deverá ficar concluído até ao final deste ano.

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Em dia de aniversário do Multiusos de Guimarães, Amadeu Portilha, presidente da direção da Tempo Livre, enalteceu a necessidade de adotar medidas ambientais sustentáveis. A meta vai de encontro à estratégia municipal que visa a neutralidade carbónica em 2030.

© Mais Guimarães

O aumento dos preços da eletricidade e gás é outra das preocupações do dirigente, que assume um aumento significativo em ambos os setores. No caso da energia, o acréscimo chega aos 350%.

Assim sendo, anunciou que já há um plano de sustentabilidade em marcha, que está a ser feito em parceria com a Câmara Municipal e com o Laboratório da Paisagem, e que deverá ficar concluído até ao final deste ano.

Além disto, foi entregue ao município um plano de redução energética. Relativamente ao setor do gás e da eletricidade, Amadeu Portilha exemplificou que, no caso do gás, aplicou-se um aumento de 350%. Relativamente à energia, está a ser adiada a renovação do contrato até que os mercados estejam mais estáveis.

“Para nós significa um impacto brutal nas nossas contas. Felizmente o gás já começou a baixar e espero que com a eletricidade aconteça o mesmo. Aos preços de hoje, no próximo ano, a Tempo Livre gastaria de luz e gás 1.3 milhões de euros, enquanto que este ano gastou cerca de 350 mil”, exemplificou.

Além destas, foram anunciadas outras medidas que também já foram postas em prática. É o caso da frota automóvel que é, atualmente, elétrica. Através de uma parceria com a Vimágua foi estabelecido que a água proveniente das piscinas de Candoso é encaminhada para um reservatório, de forma a que seja usada para a higienização das ruas da cidade.

Uma das novidades apresentadas foi a sensorização elétrica das instalações, o que evitará que as luzes estejam continuamente ligadas. “Com isto contamos poupar alguns milhares de euros por ano”, admitiu o dirigente.

Também o edifício da Academia de Ginástica foi destacado por Amadeu Portilha devido à sua autossustentabilidade. “Só no ano passado tivemos um superávit energético de cerca de sete mil euros. Ou seja, produzimos e vendemos à rede mais energia do que aquela que consumimos”, afirmou, acrescentando que este ano já ultrapassa dos 11 mil euros.

Expressando o desejo de dotar as instalações do Multiusos de “mecanismos de funcionamento mais baratos e amigos de ambiente”, acredita que este pode ser uma solução aplicada aos edifícios da Tempo Livre, que não só seriam mais independentes energeticamente, como também mais lucrativos.

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