André Coelho Lima: “As vitórias têm um poder de atração inacreditável, todos querem aparecer”
O vice-presidente do PSD e deputado eleito, reagiu, na passada terça-feira, 1 de fevereiro, aos resultados das eleições. "O Partido Social Democrata apresentou-se a estas eleições para as vencer. Não as venceu. Logo, não atingiu os seus objetivos", começou por escrever o deputado.

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O vice-presidente do PSD e deputado eleito, reagiu, na passada terça-feira, 1 de fevereiro, aos resultados das eleições. “O Partido Social Democrata apresentou-se a estas eleições para as vencer. Não as venceu. Logo, não atingiu os seus objetivos”, começou por escrever.

André Coelho Lima garante que Rui Rio e os que o acompanham saberão, “naturalmente, retirar as devidas consequências políticas” dos resultados das eleições. Essa é, para o vimaranense, “a forma digna de se estar na política como na vida. Não é o momento nem o local para refletir em torno de causas ou de leituras. É apenas o local para felicitar os vencedores e assumir a nossa responsabilidade no não atingimento dos nossos objetivos”. Responsabilidade essa que, enquanto vice-presidente, assume.
“Rui Rio é um homem que me marcou indelevelmente e a quem devo, mais do que gratidão, admiração”, escreveu. “As vitórias, ou a perspetivas de vitória, têm um poder de atração inacreditável, todos querem aparecer”, frisou contrastando com as derrotas, nas quais “já são poucos os que repetem as mensagens que postaram (apenas) dois dias antes”.
Recordou ainda que fez este caminho ao lado de Rui Rio “com toda a convicção”, defendendo aquilo em que acreditam e fazendo “política pelo que ela pode valer para os outros, para o país, e não para nós próprios”. Agradeceu, por isso, ao presidente do partido por ter apostado em si para o acompanhar, afirma ter feito, “como sempre, o melhor que soube”.
O deputado aproveitou ainda para agradecer “aos tantos e tantos que, em Guimarães e em todo o distrito de Braga acreditaram no PSD, acreditaram em Rui Rio, ajudaram genuinamente, estiveram presentes em todos os momentos e não apenas quando as sondagens pareciam favoráveis”.