André Teixeira foi palestrante no painel “Economia e Paz”, de que também fizeram parte Tatiana Puiu, Vice-Presidente do Comité Europeu dos Direitos Sociais e Conselheira de Estado da República da Moldova, Matt Grudnoff, Economista Sénior do “The Australia Institute” e se diretor regional para a Europa, na divisão de Análise e Informação, Selin Sayek Böke, turco, Presidente da Comissão dos Assuntos Sociais, Saúde e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, Nataliia Shapoval, Presidente da Escola de Economia da Universidade de Kyiv, Ucrânia, e Serge Stroobants, Diretor Global de Segurança, Defesa e Inteligência do Instituto de Economia e Paz.

A André Teixeira coube comentar as intervenções e debates dos palestrantes anteriores, numa perspectiva de aprofundamento crítico das ideias apresentadas.

O painel “Economia e Paz” tratou o problema da distância entre as promessas igualitárias e de justiça dos sistemas democráticos e a frustração e deceção face a muitos dos seus resultados, com a consequente ocorrência de conflitos “dentro e entre sociedade”, até ao limite da guerra. Tentando responder ao, por vezes, “desequilíbrio agudo da riqueza, tais processos podem criar desigualdades ainda mais perigosas no acesso ao poder, aos recursos e à informação”, sintetizam as intenções do painel.

O “Fórum Mundial para a Democracia”, organizado pelo Conselho da Europa, junta centenas de decisores e activistas sociais e políticos de todo o mundo, oriundos de centenas países diferentes e visa contribuir para a construção de uma plataforma e rede internacional “única para os decisores políticos e activistas debaterem soluções para os principais desafios das democracias em todo o mundo. Ao identificar e analisar iniciativas e práticas experimentais, o Fórum destaca e incentiva as inovações democráticas nas bases e a sua transferência a um nível sistémico, a fim de fortalecer os alicerces das sociedades democráticas. O Fórum contribui assim para a evolução da democracia no sentido de estruturas e instituições mais participativas e inclusivas.”

Os outros dois participantes portugueses no “Fórum Mundial para a Democracia” foram Inês Fialho Brandão, chefe de Mediação e Estratégia Digital do Museu Calouste Gulbenkian e membro do Conselho Consultivo Científico do Observatório do Ensino de História na Europa, e o Embaixador Gilberto Jerónimo, embaixador permanente de Portugal no Conselho da Europa.