As sociedades a mudarem, à pressa
Por Eliseu Sampaio.
Por Eliseu Sampaio,
Diretor do grupo Mais GuimarãesNesta era da globalização, as transformações sociais estão a dar-se a um ritmo cada vez mais acelerado.
Em Portugal, e em Guimarães, este processo é bem visível e sentimo-lo no nosso dia a dia. Têmo-lo sentido nos últimos dias com alguns relatos de violência incomuns numa pacata cidade de média dimensão como a nossa.
Este ritmo traz, é preciso ter noção disso, imensos riscos, porque qualquer mudança exige um tempo de assimilação, e de adaptação. Assim, e perante esta transformação social, poderemos caminhar para fenómenos de violência extrema como a que ocorreu recentemente, e com alguma regularidade se dá em particular em França. Episódios tristes e violentos que se podem espalhar pelo globo com a mesma facilidade com que comunicamos com alguém na outra parte do globo.
A juntar à globalização temos ainda as mudanças climáticas, as crises económicas, os conflitos armados (como é o caso recente da invasão da Rússia à Ucrânia), as migrações e desastres naturais que muito têm contribuído para esta aceleração, que influencia claramente as sociedades, provocando o aumento das desigualdades, da pobreza, da exclusão e até de violações dos Direitos Humanos. E isso acontece entre os locais, que vêem alterado o seu modo de vida, mas sobretudo entre as minorias.
Este momento requer um trabalho conjunto dos Governos, a sociedade civil e cada um de nós, na procura da aproximação e entendimento entre as diferentes culturas que coexistem nos territórios, combatendo e minimizando a discriminação, os casos de racismo e também a desigualdade.
É urgente entendermos a realidade que nos é colocada em frente, e também abrirmos os olhos às possibilidades que se abrem para novas vivências, para novas formas de olhar a vida que não são necessariamente melhores ou piores que as nossas, apenas diferentes.
Aceitar a diferença continua a ser a chave para a paz, que no fundo, quero ainda acreditar, todos desejamos.
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