Assembleia de Guimarães lança livro sobre o “Nascimento da Unidade Vimaranense”

No dia em que se irão perfazer  51 anos sobre a manifestação que deu origem à Unidade Vimaranense, a Assembleia de Guimarães vai lançar um livro sobre esta “nobre instituição de Guimarães”.

Assembleia barra

No dia em que se irão perfazer  51 anos sobre a manifestação que deu origem à Unidade Vimaranense, a Assembleia de Guimarães vai lançar um livro sobre esta “nobre instituição de Guimarães”, relativamente esquecida pela  sociedade que a viu nascer”.

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O livro é da autoria de Esser Jorge Silva e será apresentado esta sexta-feira, 10 de dezembro, pelas 18h30, na sede social da Assembleia de Guimarães.

A “grande manifestação de 1970”, lembram os responsáveis pela Assembleia de Guimarães, no âmbito de um “regime fechado”, trouxe os vimaranenses à rua, para “reivindicarem o seu direito a não serem esquecidos, a terem, da parte de quem governava, um reconhecimento mínimo do esforço coletivo que a comunidade dedicava ao seu país”.

Esta inusitada manifestação, além de “revelar a força e a convicção do espírito vimaranense, fez nascer formalmente, cinco meses mais tarde”, a Unidade Vimaranense.

A Unidade Vimaranense foi uma “importante instituição de Guimarães e não tem hoje, injustamente, especialmente para as gerações mais novas, o devido reconhecimento. É essa falha, esse esquecimento, que a Assembleia de Guimarães, cujos seus fundadores participaram ativamente neste movimento, pretende hoje resgatar”.

A associação vai mais longe e diz que “na verdade, toda a fértil inquietação que originou este movimento corajoso, vive hoje, apenas, na memória de alguns, nas histórias que foram passadas de pais para filhos, com os exageros e injustiças que a memória de cada um constrói”.

Por isso, entendeu a Assembleia de Guimarães dar alguma luz sobre esta “extraordinária realização comunitária”, com o apoio importante do programa RMECARH.

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A edição desta obra, dizem, não tem por objetivo “cristalizar uma verdade”, mas, essencialmente, “constituir-se como um tributo devido à história da Unidade e à inspiração que ela convoca”.

Para a elaboração deste livro, escrito por Esser Jorge Silva, contam que durante cerca de três anos foram ouvidas muitas pessoas e consultadas muitas fontes. “Começamos pelo Dr. Fernando Alberto Ribeiro da Silva, um amigo de sempre e cuja memória este livro pretende também honrar”.

Para a direção da Assembleia de Guimarães, “a saga da Unidade Vimaranense é uma história coletiva que vive da inspiração, tenacidade e inquietação de homens como Fernando Alberto, fundador da Assembleia de Guimarães e fundador da Unidade Vimaranense. Ele corporizou ao longo da sua vida essa necessidade de acreditar.

O livro não prossegue, no entanto, para as “realizações concretas que a Unidade Vimaranense conseguiu ao longo dos anos da sua atividade, substituindo-se ao poder de um Estado que sempre teve dificuldades em reconhecer a Guimarães o seu contributo para o país”, e talvez isso “fique para a próxima”, dizem os responsáveis, acrescentando que, neste livro “interessou-nos captar a possibilidade imensa que um sonho coletivo sempre abre, nesses intensos meses que mediaram entre o almoço de ilustres vimaranenses com o Governador Civil a 5 de dezembro de 1970, no restaurante Jordão, e criação efetiva da Unidade Vimaranense a 30 de Abril de 1971. Cinco meses decisivos na construção de uma consciência coletiva vimaranense e, acima de tudo, nas possibilidades que a unidade constrói, na capacidade de sonhar e de realizar”.

Recordar, através da edição deste livro, a “inquietação que presidiu a esses meses, uma inquietação tão própria a Guimarães”, aqui consubstanciada no movimento da Unidade Vimaranense, foi, para a Assembleia de Guimarães, uma “obrigação de memória e de partilha de conhecimento com as novas gerações”.

Mas, acima de tudo, e terminam, é uma “reflexão atual e crítica sobre as potencialidades de uma comunidade, da nossa comunidade, e daquilo que juntos ainda poderemos fazer por Guimarães. Se assim o quisermos e assim o entendermos”.

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