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Associações de Pais da João de Meira apelam a “solução de entendimento” ao ministro da Educação

Exigem uma resposta por parte do Ministério da Educação que garanta uma escola pública de qualidade para todos, pensando sempre no futuro das nossas crianças e jovens.

GREVE-COM-BARRA

Através de uma carta aberta dirigida ao ministro da Educação, João Costa, e ao primeiro-ministro, António Costa, as Associações de Pais do Agrupamento de Escolas João de Meira apelaram, esta terça-feira, a que sejam “encontradas soluções de entendimento entre as partes” e “uma resposta por parte do Ministério da Educação que garanta uma escola pública de qualidade para todos, pensando sempre no futuro das nossas crianças e jovens”.

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As Associações de Pais e Encarregados de Educação EB2,3 João de Meira, EB1/JI de São Roque e EB1 Oliveira do Castelo afirmam desde sempre ter manifestado preocupação com “a falta de assistentes operacionais e outros técnicos, essenciais para o bom funcionamento das escolas e apoio aos alunos, assim como com a crescente falta de docentes colocados no início do ano letivo, ou com a sua colocação tardia, a insuficiência de técnicos especializados, a falta de condições materiais e de espaço, entre tantos outros aspetos, que interferem no bom funcionamento das escolas e na formação das nossas crianças e jovens”.

Enaltecem ainda que “após dois anos de uma pandemia que gerou instabilidade nas crianças, aumentando mesmo as problemáticas relacionadas com a saúde mental, torna-se fundamental que a Escola seja, para todos os agentes educativos um espaço que promova o ensino e o bem-estar na comunidade”.

Desta forma, manifestam preocupação com questões que dizem ser transversais aos encarregados de educação das diferentes escolas do país, nomeadamente como serão recuperadas as aprendizagens que possam ficar comprometidas. Que resposta existe para os alunos que farão exames nacionais? Que resposta existe para os alunos que farão provas de aferição? Como garantir a equidade em termos de educação?, questionam ainda.

“É nosso maior desejo que os nossos educandos frequentem escolas com boas condições e a funcionar em pleno, onde todos (alunos, docentes e não docentes) se sintam dignificados, a Escola é por excelência um espaço nobre onde, diariamente, confiamos os nossos filhos. A educação não pode ser desvalorizada, desvalorizar as reivindicações daqueles que são os pilares da educação é desvalorizar, também, os pais e os alunos da escola pública e isso não pode acontecer”, pode ler-se no mesmo documento.

Referindo que “entendem e respeitam a luta destes profissionais”, apelam “à necessidade, urgente, de serem encontradas soluções de entendimento entre as partes e uma resposta por parte do Ministério da Educação que garanta uma escola pública de qualidade para todos, pensando sempre no futuro das nossas crianças e jovens”.

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