AUTARQUIA LANÇA NOVO CONCURSO PARA REQUALIFICAÇÃO DO EDIFÍCIO JORDÃO

O executivo municipal votou positivamente o início de novo procedimento para a requalificação do Edifício Jordão e Garagem Avenida. A proposta contou com a abstenção da oposição.

Teatro-Jordão

O executivo municipal votou positivamente, na reunião de Câmara, desta quinta-feira, o início de novo procedimento para a requalificação do Edifício Jordão e Garagem Avenida. A proposta contou com a abstenção da oposição.Na agenda da reunião constava duas propostas relativas à requalificação do edifício Jordão e Garagem Avenida para Escola de Música e Artes Performativas e Visuais.

Segundo o presidente da Câmara, Domingos Bragança, a primeira proposta para a não adjudicação aos anteriores concorrentes se deveu a uma decisão do júri na avaliação do concurso. “Foram reclamações de concorrentes para concorrentes, dizendo que o concorrente não cumpriu o caderno de encargos. O nosso caderno estava bem, tal como o procedimento. O que não estava bem foram as falhas no concurso por parte dos concorrentes não cumprindo o caderno de encargos, e o júri deu razão aos concorrentes, anulando o concurso”, explicou.

Desta forma, o município propôs um procedimento para dar início a novo concurso para a requalificação do Edifício Jordão e Garagem Avenida, seguindo o novo código de revisão à contratação pública, que foi revisto em janeiro de 2018 e que obriga a apresentação de um estudo económico-financeiro.

O preço contratual mantém-se e não deverá exceder 11.550.000,00 euros (mais IVA) e o autarca espera “ainda este ano” adjudicar a obra, desejando o começo da empreitada no início de 2019. “Não cabe ao presidente da Câmara controlar os prazos depois do procedimento. Nós gostávamos que a obra fosse executada o quanto antes”, disse.

Ambas as propostas receberam a abstenção da oposição. O vereador do PSD, Ricardo Araújo, justificou a posição defendendo a reabilitação do teatro Jordão, mas mantendo a sala de espetáculos. “Devíamos salvaguardar a sua memória”, sublinhou o vereador.

Na resposta, Domingo Bragança assumiu que este esforço financeiro é “necessário”, dando à cidade uma “função que faz falta”. “Temos uma sala de espetáculos no Vila Flor. Ainda assim, a sala de espetáculos do teatro Jordão vai ter 400 lugares, embora seja sobretudo para ensaios da Universidade”, referiu o edil, acrescentando que esta é uma “estratégia fundamental para a nossa produção cultural e para a requalificação do património”.

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