BE diz que a construção da Via do Avepark é uma contradição da “propaganda verde do executivo”

O Bloco diz aguardar com "expectativa" a decisão do Ministério Público.

Avepark

A coordenadora concelhia de Guimarães do Bloco de Esquerda, Sónia Ribeiro, reuniu na passada segunda feira com a AVE – Associação Vimaranense para a Ecologia, no seguimento da informação do IGAMAOT enviada à Camara Municipal de Guimarães, dando conta de que tinha suscitado junto do Ministério Publico, a invalidade da decisão da ERRAN – Entidade Regional da Reserva Agrícola Nacional do Norte, que viabilizava a construção da via do Avepark.       

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A intenção da visita foi, adianta a comissão política do partido,  perceber junto da AVE, que “expectativas depositam neste ato, e que cenários equacionam daqui para a frente”.       

Oa bloquistas acrescentam, na nota enviada às redações, que a tomada desta iniciativa por parte do IGAMAOT traz “algum alento à luta que abraçaram desde 2015, contra a construção da via do Avepark, pelos efeitos ambientais negativos, que tão bem conhecem e que se têm empenhado em dar a conhecer nas varias iniciativas que já fizeram”.

Contudo, reforçam que “nada está decidido” lembrando que “da mesma forma que a APA – Agencia Portuguesa do Ambiente, num primeiro relatório dava o projeto como suscetível de causar impactes negativos, e veio posteriormente alterar a sua posição, é necessário esperar pela pronúncia do Ministério Público”.                                                                     

De todo o modo, perante a afirmação de Domingos Bragança, presidente do município, de que não desiste da construção da via do Avepark, dizem que “também a AVE não desistirá” e que “tendo já em mente um conjunto de ações” pode contar com o Bloco de Esquerda. “Para nós, a construção desta via é uma contradição de acordo com a propaganda verde do executivo”, vinca o BE.                                  

Assim, o Bloco, “de acordo com aquela que tem sido a sua posição na defesa das questões ambientais e tendo em conta que aqueles terrenos, se não totalmente, pelo menos em parte, significam a subsistência de muitas pessoas”, diz aguardar com expectativa a decisão do Ministério Público”.

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