BE ESTEVE À CONVERSA COM OS MORADORES DO BAIRRO DE SÃO GONÇALO

Candidatos do círculo eleitoral de Braga do partido estiveram nas instalações da associação de moradores daquele bairro, em Guimarães.

BEBAIROO

Candidatos do círculo eleitoral de Braga do partido estiveram nas instalações da associação de moradores daquele bairro, em Guimarães.

@Nuno Rafael Gomes/ Mais Guimarães

No interior da Associação de Moradores do Bairro de São Gonçalo, a conversa fez-se entre candidatos do Bloco de Esquerda (BE) e moradores do bairro. O encontro focou-se nos casos dos moradores com processos em tribunal devido aos pagamentos de rendas em atraso. As críticas de quem lá vive foram direcionadas para a “Lei Cristas”, a alteração efetuada em 2012 ao Novo Regime de Arrendamento Urbano (instaurado em 2006).

Para os moradores que marcaram presença, os valores praticados são, muitas vezes, “incomportáveis”. José Maria Cardoso, cabeça de lista do partido pelo distrito de Braga às eleições legislativas, realçou essa situação: “Com a famigerada ‘Lei Cristas’, no anterior governo, estas pessoas passaram a ter um garrote sobre os seus rendimentos que é o pagamento mensal de rendas exorbitantes.” O candidato frisou ainda “a frieza e o desumanismo dos números” quando se tratam estas temáticas. Ainda assim, quando confrontado pela inação do Governo em relação a estas causas, o candidato referiu que, por vezes, “a política é feita de circunstâncias”.

O cabeça de lista de Braga do BE explica que o partido propõe “o perdão, pacial ou total, das dívidas” que os moradores de bairros como o de São Gonçalo foram contraindo ao longo dos anos. “As pessoas acumularam dívidas que, com os juros, tornam-se em valores incomportáveis para os rendimentos auferidos. Alguma coisa tem de ser feita para resolver essa questão”, referiu.

José Maria Cardoso enfatizou que o Bloco de Esquerda fala com a população “olhos nos olhos”. Por isso, um dos problemas que mais chegam aos ouvidos do partido é a situação laboral na região — baixas qualificações, baixa produtividade e baixos salários. “Continuamos a competir no mundo comercial de hoje através dos nossos baixos salários. Ou seja, a nossa competitividade faz-se à custa da falta de direitos”, disse.

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