Bienal Contextile 2024 transforma Guimarães no Centro da Arte Têxtil Contemporânea
A abertura oficial aconteceu este sábado, dia 07 de setembro, e contou com a presença de Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães.
Na sua intervenção, Domingos Bragança começou por frisar que “a Cultura é um bem essencial para Guimarães”, destacando a importância da cultura para a diferenciação da cidade. “Esta nossa convicção, de que a Cultura é um pilar fundamental de desenvolvimento, é que nos faz diferentes”, disse.
Tendo o toque como tema principal, o edil aproveitou a oportunidade para parabenizar os intervenientes que tornam a Contextile um dos eventos com maior projeção internacional no contexto da Arte Têxtil. “O tema desta edição, o toque, é feliz. Queremos que seja um toque que aproxime a arte da comunidade e que desperte para uma arte que tem muito a ver com a nossa cidade, uma cidade de tradição têxtil, mas que vê um futuro de avanço no conhecimento, no ambiente e na harmonia com a natureza. Que este seja um toque que nos permita ver além do visível”, remata.
Jorge Sobrado, vice-presidente da CCDR-N, refere-se à Bienal de Arte Têxtil como um caso de “amor e persistência” que, segundo as suas palavras, “fazem as grandes coisas”, e releva o poder transformador da cultura. Na sua opinião, a ligação entre uma indústria têxtil, que é património, memória e tradição, e a Arte faz todo o sentido.
Joaquim Pinheiro, da Ideias Emergentes, cooperativa que concebe e produz a Contextile, fez questão de evidenciar o envolvimento da Bienal com o território, no que considera “uma plataforma de encontro e criação em comunidade”, sublinhando ainda que “é bom voltar a Guimarães”, manifestando querer estar presente cada vez com mais frequência.
No final dos discursos protocolares foi revelado o Prémio Aquisição, no valor de 7 mil euros, e as duas Menções Honrosas que foram atribuídas por um júri, que teve de selecionar 50 obras das cerca de 15 mil que foram submetidas a concurso, a partir da Open Call realizada.
A Primeira Menção Honrosa terá a oportunidade de realizar uma residência artística na próxima edição da Bienal e o retorno da obra a cargo da Contextile, até um valor máximo de 300 euros. A Segunda Menção Honrosa beneficiará apenas do retorno da obra a cargo da Contextile, até um valor máximo de 300 euros.
A feira estará aberta ao público até dia 15 de dezembro de 2024.
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