No âmbito da Assembleia Municipal, e no seguimento das questões levantadas pelo deputado municipal da CDU, Torcato Ribeiro, sobre as descargas ilegais nas linhas de água nas Taipas e em São Lourenço de Selho, Domingos Bragança criticou a atuação das Águas do Norte.

O edil vimaranense demonstrou o seu descontentamento com a empresa que assume a responsabilidade pelo saneamento em alta em Guimarães. Nas palavras de Domingos Bragança, aquilo que é transmitido às Àguas do Norte “entra por um ouvido e sai por outro”. Assim, denuncia falhas de comunicação com a empresa, com a qual garante já ter tido diversas reuniões.

Domingos Bragança considera que “as Águas do Norte têm outras lógicas que não as do concelho de Guimarães”, que também se justificam pelo facto de ter sido aprovado conjuntamente um plano de investimento que “não resultou em nada”.

Assim, defende que a cidade-berço teria muito mais a ganhar se esta valência passasse para a alçada da Vimágua, que é uma empresa intermunicipal na qual a Câmara tem uma influência direta.

Relativamente às roturas nos coletores, admite que estas “não são admissíveis”, mas isso não significa que que “a Câmara não insista na sua substituição”.

“Este retomar das margens do rio através da ecovia do Ave e do Selho vem dar força àquilo que estamos a fazer. Quem não vê, não cuida”, afirmou o autarca, reforçando que a limpeza das margens do rio Ave permite observar e corrigir aquilo que está mal.