Bragança quer edifício hospitalar complementar. Oposição pede “conta, peso e medida”

Domingos Bragança defendeu a criação de um novo edifício hospitalar complementar ao existente.

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Foi num debate promovido pelo Partido Socialista de Guimarães que Domingos Bragança defendeu a criação de um novo edifício hospitalar complementar ao existente, capaz não só de albergar a sede da anunciada Unidade Local de Saúde de Guimarães e Alto Ave (ULS), mas também novas valências e especialidades clínicas.

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

A manifestação desta intenção não caiu bem à oposição vimaranense, quer por ter sido demonstrada no âmbito de um debate político-partidário, quer por considerar que existe falta de fundamentação.

Este foi um dos assuntos abordados na reunião do executivo municipal da passada quinta-feira por Vânia Dias da Silva. Além de confrontar Domingos Bragança com as alegadas rivalidades com o Hospital de Braga, a vereadora eleita pela Coligação Juntos por Guimarães (JpG) mostrou mais uma vez a sua preocupação com uma possível de centralidade dos serviços de saúde em Guimarães com a implementação da Unidade Local de Saúde, anunciada por Fernando Araújo, diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde.

Neste sentido, questionou Domingos Bragança se o município integrou o grupo de trabalho para o qual foi convidado e se tem estado a par dos desenvolvimentos.

No que à nova unidade hospitalar complementar diz respeito, a vereadora diz considerar que se está a “atirar betão para cima de um problema”. Reconhece “as dificuldades do SNS em geral” e que “Guimarães não é exceção”, uma vez que diz ser “praticamente impossível marcar uma consulta com menos de três meses de antecedência”. Ainda assim, afirma que o “presidente de Câmara não pode iludir os vimaranenses”, uma vez que “não há o mínimo de sustentação que não a da sua vontade”.

Apelando a que “as coisas sejam feitas com conta, peso e medida”, Vânia Dias da Silva insistiu na divulgação de estudos que sustentem a necessidade desse edifício hospitalar complementar, a par dos seus custos, valências e integração com os restantes serviços de saúde.

“Não estamos a falar de um novo hospital, mas sim de um edifício complementar ao hospital existente”, esclareceu o presidente da Câmara Municipal, que diz não ter dúvidas que este é uma necessidade “para o território e para a comunidade”

Pouco espaço nas urgências e zonas de internamento, que criam pressão e forçam “outras soluções”, são as razões apontadas pelo edil vimaranense que diz estar “muito atento às preocupações dos profissionais de saúde”.

O novo edifício albergaria a ULS e serviria também para a fixação de novas valências e extensão de algumas existentes, e eventualmente para serviços administrativos. “Não temos que estar à espera que a necessidade seja tanta que depois precisemos e já nem temos onde. Temos que perceber, com tempo, que Guimarães tem necessidade de ampliar as suas instalações hospitalares”, finalizou.

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