Briteirenses revoltados com organização do Rock in Rio: “Quando soube pensei que era anedota”

Populares defendem que o festival não deveria mudar de nome.

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“Quando soube pensei que era anedota”, começa por explicar Dionísio Rodrigues ao Mais Guimarães. Enquanto presidente da Assembleia Geral da Casa do Povo, entidade beneficiada com os lucros do Rock in Rio Febras, refere-se à organização do Rock in Rio com visível sarcasmo e admite que “a notificação recebida “não caiu bem” apesar de ter sido “uma publicidade fora do normal gratuita”.

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“É quase ridículo pensar que é um acontecimento numa freguesia profunda de Portugal e do Minho que irá incomodar uma organização internacional como o Rock in Rio. Como campanha de marketing talvez tenha tido algum sucesso para obrigar a que se fale disto. Para o próprio Rock in Rio é uma forma de sair do anonimato neste tempo mais parado do verão”, sustentou Cândido Capela.

Se no ano passado “o festival que acontece perto do Rio Febras” registou uma adesão de 1.500 pessoas, este ano esperam-se entre três a quatro mil.

“Vai tudo esgotar, mesmo nos negócios aqui à volta, tal como acontece em outros eventos. Com entrada grátis e bandas caseiras, no mês de julho, todos gostarão certamente do espetáculo”, acrescenta Dionísio, que diz não ter dúvidas das vantagens que o evento trará para a freguesia e para a IPSS.

Já Mapril Francisco, emigrante há muitos anos que veio passar uns dias à terra, diz não estar completamente a par de toda a polémica. Ainda assim, defende que “ficava bem” à organização do Rock in Rio “deixar manter o mesmo nome” e que, por sua vontade, “não se mudava”.

Na mesma mesa de café – que se prevê lotado no dia do Rock in Rio Febras – Fernando Pereira também não se inibe de dar a sua opinião: “É um evento que dá nome à freguesia e à região e dinamiza os negócios locais. Se estiver por cá vou dar lá um salto”.

Apesar de não concordar com a notificação recebida pela organização de Briteiros São Salvador, Sandra Lopes sugere com praticidade o novo nome “Rock in Febras”. “Faria todo o sentido até porque há aqui nas redondezas outros nomes com a localidade. O mais adequado seria continuar com o Febras e retirar apenas o Rio”, referiu em alusão ao Rock in Barco, por exemplo.

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