CARLOTA JÁ MOSTRA MELHORIAS NEUROLÓGICAS E MOTORAS

Depois do tratamento a que foi sujeita na Tailândia, a Carlota apresenta claros sinais de melhorias a neurológicas e motoras. Sónia Silva é o rosto da felicidade ao ver a filha a falar e a andar de outra forma.

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Depois do tratamento a que foi sujeita na Tailândia, a Carlota apresenta claros sinais de melhorias a neurológicas e motoras. Sónia Silva é o rosto da felicidade ao ver a filha a falar e a andar de outra forma.“Já tenho de dizer: Carlota espera por mim”, conta Sónia Silva, mãe da Carlota. Com cinco anos, completados no dia 15 de outubro, Carlota já tem mais razões para sorrir. Após o tratamento na Tailândia, a menina melhorou significativamente a capacidade de fala e de movimentação.

“Ao fim da quarta introdução das células estaminais, a Carlota começou desde logo a apresentar melhorias neurológicas, a nível do raciocínio e da linguagem. Começou a ter mais vocabulário na fala. Trabalhar a alimentação que foi indicada pelos médicos também ajudou. Foi ganhando mais músculo e a caminhar”, refere.

A menina de Vila Nova de Sande continua a ser acompanhada pela Associação Paralisia Cerebral de Guimarães (APCG). No entanto, a mãe da Carlota deseja voltar ao país do sudeste asiático por indicação do médico que tratou a filha e que aconselhou novo tratamento um ano depois. “O médico acertou em cheio na previsão de quando ela estaria andar, fazendo os tratamentos e a alimentação que nós trouxemos”, lembra Sónia Silva, acreditando o valor da clínica tailandesa.

A escolha da Tailândia para o tratamento da Carlota, em detrimento de outros países, como os Estados Unidos da América, está no acompanhamento que a filha de Sónia Silva teve pelos médicos intervenientes. “Na Tailândia, a Carlota sofreu um tratamento de segunda-feira a sábado, enquanto nos Estados Unidos da

América seria apenas três dias, sem o respetivo acompanhamento posterior. Se alguma coisa corre mal na introdução de células o que eu fazia? Onde estava o acompanhamento da pós-introdução de células?”, explica as razões da escolha. O mesmo tratamento também existia na Alemanha, mas as instalações encontram-se fechadas.

A mãe da Carlota lembra o trabalho que é necessário para continuar a evolução da filha, porque “não foram regeneradas as 70 milhões de células introduzidas na Carlota. Muitas delas morrem, por isso é necessário trabalhar o mais possível”.

Agora que a Carlota caminha, Sónia Silva começa a pensar nos próximos passos, que passam pela angariação de fundos para novo tratamento na Tailândia.

Um tratamento que pode ter um custo inferior em três mil dólares (cerca de 2.500 euros), se compararmos com o primeiro de 35 mil euros, mas Sónia Silva ainda não tem orçamento definitivo, pois recorda que é necessário uma “reavaliação” para perceber que tipo de procedimentos serão necessários. “Nós não temos capacidade financeira para tratarmos da Carlota como ela merece e precisa. Estes tratamentos são muito caros e nós temos que recorrer à solidariedade das pessoas”, refere

Sónia Silva, acrescentando que apesar de trabalhar “muito, não é fácil juntar a quantia necessária”. “Custa muito pedir. Sem a ajuda das pessoas não é possível fazer a viagem”, enaltece.

Recorde-se que a Carlota sofreu um AVC ainda em fase de gestação e contou com a ajuda de várias iniciativas organizadas, que ajudaram a arrecadar verbas importantes para fazer o tratamento.

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