CASA EM FERMENTÕES ESTÁ MAIS PERTO DE SER MONUMENTO DE INTERESSE PÚBLICO
Em 2017, uma lista de 35 nomes assinava o requerimento a solicitar a classificação da Casa e Quinta da Covilhã
A Casa e quinta de Covilhã situa-se nas margens do rio Selho, no extremo sul da freguesia de Fermentões. Pertenceu ao arquitecto Fernando Távora e é provável que se torne monumento de interesse público
“É intenção da Direção-Geral do Património Cultural propor a Sua Excelência a Secretária de Estado da Cultura a classificação como monumento de interesse público (MIP) da Casa e Quinta da Covilhã, no lugar da Covilhã, freguesia de Fermentões, concelho de Guimarães, distrito de Braga”. A informação, publicada em Diário da Republica na última quarta-feira, dia 18, surge no seguimento de um requerimento apresentado em setembro de 2017. A Casa e Quinta da Covilhã é considerada uma das obras mais importantes de Fernando Távora, sendo responsável pelo seu o restauro e reabilitação.
Agora, dois anos depois, a Diretora-Geral do Património Cultural, Paula Araújo da Silva propõe à secretária de Estado da Cultura a classificação da Casa e quinta da Covilhã como MIP “com fundamento em parecer da Secção do Património Arquitectónico e Arqueológico do Conselho Nacional de Cultura de 8 de maio de 2019”
Em 2017, uma lista de 35 nomes subscrevia o requerimento a solicitar a classificação da Casa e Quinta da Covilhã. Entre eles estavam os arquitecto Souto Moura e Siza Vieira e o arqueólogo Cláudio Torres.Nesse documento lembrava-se que a Casa da Covilhã pertenceu ao arquitecto Fernando Távora, tendo funcionado como “lugar de refúgio, com especial significado e importância na sua vida.” O valor arquitectónico do imóvel, o valor histórico e artístico, o valor estético do bem são algumas das razões que fundamentaram a abertura do procedimento de instrução.
A Casa e quinta de Covilhã situa-se nas margens do rio Selho, no extremo sul da freguesia de Fermentões. O arquiteto Fernando Távora herdou a Quinta da Covilhã em 1974/1975 e deu início a obras de e requalificação e restauro da Casa.
Fernando Távora morreu em 2005 e, por herança, o atual proprietário é o seu filho: o arquitecto José Bernardo Távora.
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