Conhecidos os vencedores dos Projetos artísticos de criação no Bairro C

OpenCall para Arte Pública/Arte Urbana e Programação Cultural.

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No âmbito do Bairro C, a Câmara Municipal de Guimarães apresentou uma Open Call, direcionada para a área da arquitetura, cujo objetivo foi “selecionar trabalhos de reinterpretação territorial – através de sinalização, ocupação de praças ou de objetos de espaço público, adequados à estratégia preconizada para o Bairro C, promovendo uma reaproximação segura e confiante entre criadores, público e comunidade”.

Entre os projetos vencedores ficou Miguel Lopes Machado, com As Gentes de Couros. Esta intervenção artística urbana procura criar uma “relação entre o passado e o futuro desta zona da cidade, aliando a tradição à contemporaneidade, ao mesmo tempo que homenageia de forma simbólica estas gentes que, com o seu trabalho árduo, fizerem crescer a cidade”.

Bater, moer, esticar e amaciar, de Luís Canário Rocha e Rolando Ferreira, é outro dos projetos selecionados. Uma proposta que procura juntar as artes visuais e a sonoplastia, combinando o universo plástico com o universo sonoro, explorando os conceitos de território, memória, manipulação e interatividade. O objetivo primordial passa pela “apropriação e transformação de um moinho antigo de casca num objeto de manipulação de sistemas mecânicos de produção sonoros, inspirados nas máquinas de couros e naquilo que seria o ambiente laboral das fábricas de curtumes – uma extensão sonora e visual do ruído industrial e dos ofícios”.

O grupo Outra Voz, em conjunto com Discos de Platão, viu o seu projeto, Bairro Coral, aprovado. O programa quer trazer ao Bairro C um conjunto de atuações singulares e em consonância com a ideia de disseminação cultural. “Terá como farol a existência oral e tradicional da expressão musical, porém, com uma abordagem contemporânea, acreditada e de reconhecida qualidade, expressa nos artistas e coletivos que apresentaremos”.

Contos & Continhos em Couros & Courinhos foi outro dos projetos selecionados. O Mercado Azul, através da literatura e da conjugação entre várias linguagens artísticas como artes cénicas, performativas e visuais conta histórias infantis e dinamiza uma oficina criativa com materiais exploratórios da criatividade individual.

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