Despacho da reitoria alarga suspensão de atividades ao campus de Azurém e Couros.

Um despacho do Reitor da Universidade do Minho lançado na madrugada desta segunda-feira suspende todas as actividades lectivas na Universidade do Minho. Esta medida alarga a a paralisação aos campi de Azurém e Couros, em Guimarães.

No despacho RT-25/2020 são enumeradas as razões que levaram a decisão. Estando, entra elas, “a necessidade de atenuar o quadro de grande instabilidade que afeta a vida da Universidade” e “a necessidade de a Universidade assumir uma posição que contribua ativamente para a prevenção e o controlo da COVID-19”.

Desta forma, tal como aconteceu no campus de Gualtar, foi determinado o encerramento dos serviços de bibliotecas e das unidades alimentares; a suspensão dos eventos e atividades desportivas; a suspensão de reuniões de júris de concursos e de provas académicas; bem como da realização de conferências, seminários, cerimónias e eventos de natureza similar. O despacho também determina a suspensão da “mobilidade outgoing e incoming de estudantes, professores, investigadores e trabalhadores técnicos, administrativos e de gestão”.

No despacho é também salvaguradado que o mesmo “será objeto de revisão em função da avaliação que, em cada momento, for feita da adequação das medidas agora adotadas à finalidade de prevenção e controlo da COVID-19”.

A decisão de suspender por tempo indeterminado as atividades letivas em Guimarães surge três dias depois de um despacho reitoral cessar as atividades letivas no campus de Gualtar. Na altura da decisão, o reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, dizia não “haver razão para fechar outros espaços da universidade”.

Recorde-se que no passado sábado, foi confirmado Covid-19 a um aluno de História da Universidade do Minho, tendo a universidade decidido encerrar o edifício do Instituto de Ciências Sociais.

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