
Os deputados eleitos pelo círculo eleitoral de Braga do PSD fizeram uma intervenção conjunta junto da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social acerca da operação de testes de diagnóstico ao novo coronavírus no distrito em lares da 3.ª idade. O documento seguiu assinado pelo vimaranense Emídio Guerreiro, mas também por Firmino Marques, Clara Marques Mendes, Carlos Eduardo Reis, Jorge Paulo Oliveira, Maria Gabriela Fonseca e Rui Silva.
Na pergunta dirigida à governante, os deputados afirmam que “os testes não estão a ser feitos nem de forma generalizada, nem de forma sistemática, muito menos com a urgência que se impõe”. Uma vez que “os testes começaram em lares dos concelhos de Lisboa, Aveiro, Évora e Guarda, a que se seguirão, segundo declarações de responsáveis governamentais, os lares de Portimão e Loulé”, os deputados dizem que “não se percebe, desde logo, por que razão os lares existentes no distrito de Braga, um dos territórios onde se registam mais casos” de infeção por Covid-19, “foram preteridos na definição das prioridades do Governo”. “Trata-se de uma decisão que, salvo melhor explicação, se revela imprudente”, acrescenta o documento.
Assim, os deputados questionam a ministra acerca do porquê de os lares do distrito bracarense não constituírem uma prioridade para o Governo, perguntando ainda acerca dos critérios que contribuíram para a hierarquização das prioridades, bem como sobre quando é que os lares do resto do país “e muito especificamente” os do distrito de Braga serão objeto dos testes de despiste. Os deputados questionam ainda se os testes serão generalizados, contando com os profissionais de saúde, independentemente da existência de sintomas.