DIA DE LUTO NACIONAL POR FREITAS DO AMARAL

A Câmara de Guimarães também apresentou condolências.

CDS

O funeral do fundador do CDS-PP ocorre neste sábado, no cemitério da Guia, em Cascais, segundo a agência Lusa.

Segundo fonte da família, o corpo do antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, que morreu aos 78 anos, foi para o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, na sexta-feira à tarde, estando também prevista uma missa, enquanto o funeral se realiza no sábado no cemitério da Guia, em Cascais.

O velório de Diogo Freitas do Amaral iniciou-se às 17h00, no Mosteiro dos Jerónimos, realizando-se uma missa de corpo presente às 19:00. No sábado, às 12h00, realiza-se uma missa no Mosteiro dos Jerónimos, pelo bispo auxiliar de Lisboa, seguindo o cortejo fúnebre, às 13h00, para o cemitério da Guia, em Cascais.

O Conselho de Ministros aprovou, por via eletrónica, um decreto que declara luto nacional a 5 de outubro em homenagem ao fundador do CDS, Diogo Freitas do Amaral.

Câmara de Guimarães apresenta condolências

O presidente da câmara municipal de Guimarães, Domingos Bragança, em comunicado, apresentou “as mais sentidas condolências à família do Professor Diogo Freitas do Amaral, que faleceu esta quinta-feira, 03 de outubro, no Hospital da CUF, em Cascais, onde se encontrava internado”. 

O autarca do PS recorda, no mesmo comunicado, que o antigo líder do CDS foi homenageado em 1997 com a medalha da cidade em ouro, tributo justificado pela sua estreita ligação à cidade-berço, onde constituiu raízes.

Diogo Freitas do Amaral foi presidente do Congresso Histórico de Guimarães, integrou os corpos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães e foi o autor da biografia dedicada a D. Afonso Henriques. Nascido em 21 de julho de 1941, na Póvoa de Varzim, Diogo Freitas do Amaral passou grande parte da sua infância em Guimarães, de onde era natural o pai. Foi por iniciativa deste, Duarte Freitas do Amaral, que em 1979 se realizou o I Congresso Histórico sobre Guimarães e a sua colegiada.

Passados vários anos, Diogo Freitas do Amaral retomou a iniciativa do pai e em 1996, sob a sua presidência, com o apoio da Câmara, realizou-se o II Congresso Histórico de Guimarães com o tema D. Afonso Henriques e a sua Época.

“O professor Freitas do Amaral sempre demonstrou um enorme carinho por Guimarães, sendo um entusiasta pela história da Fundação do nosso País, evidenciado na sessão de apresentação do seu livro ‘Da Lusitânia a Portugal: 2000 anos de História’, que decorreu em 2017 no Paço dos Duques de Bragança. Completou um percurso que merece elevado reconhecimento da sociedade pelo dever cívico que demonstrou nas suas intervenções. Com a sua morte, Guimarães lamenta a perda do professor, político e historiador que teve um papel histórico na democracia de Portugal”, assinala o presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança.

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