Dia Nacional do Doente com AVC: a prevenção continua a ser a chave
Esta terça-feira assinala-se o Dia Nacional do Doente com AVC e a Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC) decidiu, na impossibilidade de marcar a data com outras iniciativas, reforçar que “há vida depois do AVC".
Durante o isolamento social, é importante garantir que a alimentação é saudável, rica e variada. E o exercício físico não deve ser posto de tarde. Porque também assim se previne um AVC.
Numa altura em que “as rotinas habituais sofrem alterações e adaptações inevitáveis”, é importante reforçar um estilo de vida saudável. E essa mensagem ganha ainda mais força quando nos referimos à prevenção de algumas doenças. Esta terça-feira assinala-se o Dia Nacional do Doente com AVC e a Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC) decidiu, na impossibilidade de marcar a data com outras iniciativas, reforçar que “há vida depois do AVC, com igual dignidade e papel ativo na sociedade”, esclarecendo ainda algumas questões relativas ao vírus SARS-CoV-2.
Durante o isolamento social, “as medidas de prevenção do AVC devem também ser reforçadas”. Uma alimentação “saudável, equilibrada e variada” ajuda na manutenção do sistema imunitário. Para além disso, “a prática regular de atividade física ajustada à idade e aos condicionamentos circunstanciais” também dá uma valiosa mão na prevenção.
De acordo com Miguel Rodrigues, neurologista e membro da direção da SPAVC, um sobrevivente ou vítima de um AVC não está em maior risco de ser infetado com a Covid-19. E “nem há estudos que permitam dizer que os doentes com COVID-19 estejam em risco de vir a ter um AVC”. Ainda assim há que ter em conta que “muitas pessoas que sofreram um AVC pertencem a um grupo de risco por serem idosos, estarem mais fragilizados ou terem uma doença crónica, como diabetes, hipertensão arterial, doença cardíaca, doença respiratória ou doença renal crónica”, frisa o neurologista. Assim, “é muito importante que os doentes que pertencem a grupos de risco mantenham distanciamento social e permanência no domicílio durante a pandemia, como recomendado pelas autoridades de saúde”.
A SPAVC também salienta que é necessário estar informado sobre os sinais de alerta de AVC. Como explica o presidente da direção, o melhor é estar atento aos “3 F’s”: “falta de força num braço; desvio da face; e dificuldade na fala”. “E saber que, perante o aparecimento de um deles, a única atitude correta é a de acionar de imediato os serviços de urgência, através do 112”, lembra Castro Lopes, citado no comunicado enviado às redações pela SPAVC, que acrescenta: “A Via Verde do AVC está organizada em Portugal para encaminhar os doentes rapidamente para os hospitais capazes de fornecer os tratamentos adequados.”
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