DIABETES E O COMBATE CONTRA O AÇÚCAR, A “DROGA QUE ESCRAVIZA”

Ao longo desta semana, serão várias as atividades de sensibilização, no âmbito de uma ação desenvolvida pelo núcleo hospitalar da Unidade Coordenadora Funcional da Diabetes do Hospital da Senhora da Oliveira em coorganização com a Câmara Municipal de Guimarães, ACES do Alto Ave, Lions Guimarães e GUIMAGYM.

DIABETES
©  Mafalda Oliveira/Mais Guimarães

Atualmente, há 4.000 doentes diagnosticados com diabetes em Guimarães, dos 10.000 que se prevê que existam no concelho. O número foi divulgado por Henrique Capelas, presidente do conselho de administração do Hospital da Senhora da Oliveira de Guimarães, a propósito das atividades de sensibilização para a problemática que estão a estão a ser levadas a cabo, ao longo desta semana, em Guimarães.

Esta manhã, na sessão solene que teve lugar no auditório do Hospital, Henrique Capelas frisou que, por motivos históricos, os portugueses “têm algumas responsabilidades acrescidas nesta área”, nomeadamente por serem “dos maiores responsáveis pela propagação da cana do açúcar”.

Aliás, para o presidente do conselho de administração do Hospital, “temos responsabilidades acrescidas na difusão desta droga, que provocou uma das maiores doenças desta sociedade civilizada, aliás, de uma sociedade de consumismo exacerbado. Cada vez que me lembro que esta droga, que conhecemos como açúcar, se vende nas escolas e nos hospitais, perturba-me imenso”, admitiu.

Ao longo desta semana, serão várias as atividades de sensibilização, no âmbito de uma ação desenvolvida pelo núcleo hospitalar da Unidade Coordenadora Funcional da Diabetes do Hospital da Senhora da Oliveira em coorganização com a Câmara Municipal de Guimarães, ACES do Alto Ave, Lions Guimarães e GUIMAGYM. “Os 4.000 mil doentes com diabetes que temos em Guimarães – dos 10.000 que se prevê que existam – estarão satisfeitos com esta iniciativa, no combate a esta droga que escraviza”, afirmou.

Henrique Capelas sublinhou ainda a importância de os profissionais de saúde “remarem contra a maré”. “Há uma maré social a puxar por um lado e vocês continuam a puxar pelo sentido contrário. Aqui, a maior luta que se pode desenrolar é numa perspetiva preventiva, não só dos hospitais, mas também das autarquias e das associações. Deixo o meu apelo para que continuemos nesta luta”, apontou.

©  Mafalda Oliveira/Mais Guimarães

No âmbito da semana de sensibilização, estão a decorrer rastreios e uma avaliação do risco da diabetes. No local, encontra-se uma banca com diferentes produtos e, em frente, os respetivos pacotes de açúcar que cada um dos alimentos inclui.  

No local, é ainda possível responder a um inquérito que avalia o risco de os utentes desenvolverem a diabetes, tendo em conta fatores como o peso, hábitos alimentares e de atividade física e, ainda, o histórico familiar.

A Semana da Diabetes termina no domingo, 17 de novembro, com a “Caminhada” contra a Diabetes, com partida no Largo do Toural às 10h30.

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