Dois anos depois, oposição questiona geminação com Turquestão
Em junho de 2021, Guimarães estabeleceu relações com o Cazaquistão, através de uma geminação com o Turquestão, tendo o antigo edifício dos Paços do Concelho de Guimarães passado a albergar o novo Espaço de Diplomacia Económica.
Em junho de 2021, Guimarães estabeleceu relações com o Cazaquistão, através de uma geminação com o Turquestão, tendo o antigo edifício dos Paços do Concelho de Guimarães passado a albergar o novo Espaço de Diplomacia Económica. Dois anos depois deste princípio de acordo, Eduardo Fernandes, da coligação Juntos por Guimarães, questionou, na reunião de Câmara, “quais são os resultados e o que é que é visível desta geminação”.
A oposição mostrou, na passada quinta-feira, “apreensão com a escolha das geminações que o município está ou pode fazer”. Ouvindo as palavras de Domingos Bragança, que referiu que dois anos “é pouco tempo e que a guerra na Rússia atrapalhou os resultados que poderiam resultar da parceria com o Cazaquistão”, Eduardo Fernandes referiu que, “quando se faz uma parceria, faz-se uma análise de risco dos pontos possivelmente positivos e negativos que a parceria pode trazer”.
Domingos Bragança explicou que “as geminações são sempres percursos longos” e informou, até, que recebeu o embaixador. Explicou que o facto de o Cazaquistão ser vizinho da Rússia e ter pertencido à União Soviética fez mudar a atenção dos diplomatas e dos responsáveis. A atenção “é com a guerra e com toda a problemática da guerra”.
A geminação, perante esta situação, “ficou um pouco a esperar uma melhor oportunidade”. O embaixador do Cazaquistão, adiantou ainda, “não quer só a geminação com o Turquestão. Quer, através de Guimarães, poder envolver diversas entidades e instituições nacionais em relações com o Cazaquistão”.
Uma resposta que parece não ter deixado Eduardo Fernandes satisfeito. “O que interessa, e sabendo a importância que têm as geminações, é perceber para onde é que o município está a pensar caminhar, quais os critérios e quais os objetivos”, explicou o ex presidente da JSD alertando para o facto de “só assim ser possível aferir se a estratégia está ou não a dar resultados”. Não havendo resultados visíveis, questiona, então, “quem é que está a fazer as análises de risco, como é que escolhemos as geminações e como nos podemos proteger destes passos atrás que as geminações podem ter para o nosso município”.
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