O autarca vimaranense começou por felicitar os vimaranenses pelo alargamento da área classificada: “Esta distinção mostra que o mundo e a UNESCO compreendem que a cidade cuida bem do património, o que levou a que não ficássemos pelos 19 hectares classificados.”

Relativamente à sustentabilidade, Domingos Bragança vincou que “Guimarães tem marcado a sua posição no ambiente como pioneira”, destacando a importância e o “peso da educação ambiental na cidade.”.

Relembrando a sua experiência política, o tribuno ressalvou que, “sem a envolvência da sociedade, não há resultados. Com os desafios que há como as alterações climáticas, percebemos que esta emergência pode ser combatida com a comunidade.” O presidente do município lembrou ainda “apenas a soma da mudanças individuais leva às mudanças coletivas.”

Além disso, Domingos Bragança até referiu que o projeto “Pegadas”, implementado nas escolas vimaranenses, “deve ser estudado pelo ministro da educação para ver como pode ser estendido a todo o território.”

Já o ministro da Educação, João Costa, parabenizou o município pelos projetos sustentáveis realizados e lembrou que “também é preciso transformar os mais velhos” rumo à sustentabilidade.

O autarca frisou também que “o conhecimento é uma dimensão fundamental para o ambiente. Se uma pessoa não conhecer as consequências e o que se passa no planeta, isto torna se numa matéria de debate”. João Costa enalteceu o trabalho feito pelas escolas rumo à sustentabilidade: “A educação para o desenvolvimento tem um papel fundamental. Temos vindo a promover trabalho intenso sobre a educação ambiental.

Ana Varela, atriz e ativista ambiental, alertou que é “importante passar os valores ambientais às próximas gerações. Acredito que não temos tempo para esperar pelas próximas gerações.” “Somos nós com poder de decisiva e atuação que temos de mudar e agora”, acrescentou

Sérgio Castro Rocha, presidente da VITRUS, também esteve presente na conferência. Deu destaque à inteligência ambiental e falou acerca do projeto da recolha das cápsulas do café por parte da empresa, em que a VITRUS recicla os materiais. Sérgio Castro Rocha também recordou que é preciso consciencializar as pessoas, que devem “procurar informação às fontes fidedignas.”