Domingos Bragança enalteceu trabalho da Polícia Municipal no seu 24ºaniversário

Esta sexta-feira, dia 17 de maio, decorreu a cerimónia de celebração do 24º Aniversário da Polícia Municipal que se realizou no IDEGUI - Instituto de Design de Guimarães.

© André Fernandes / Rodrigo Ferreira / Mais Guimarães

Na cerimónia intervieram Daniel Oliveira, comandante da Polícia Municipal de Guimarães, Nelson Felgueiras, vereador com o pelouro da Polícia Municipal, e Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães.

Daniel Oliveira, comandante da Polícia Municipal de Guimarães começa por afirmar que “a relevância que hoje temos é indissociável do empenho e dedicação de todos e de todas que compuseram e compõem o corpo da Polícia Municipal”. Afirmando que “a Polícia Municipal não é um edifício nem um conjunto de viaturas, mas um grupo de homens e mulheres, de pessoas com elevado profissionalismo e dedicação aos quais me honra como comandante”. Admite que “nas organizações, como na vida, existem ciclos, pessoas que entram e pessoas que saem. Contudo, é justo dizê-lo, que todos sem exceção, lutaram para esta marca”.

Domingos Bragança, presidente da Câmara de Guimarães começa o seu discurso, manifestando um agradecimento público ao seu antecessor, António Magalhães, pela coragem e iniciativa de ter criado este corpo de Polícia Municipal. “Há 24 anos foi criado este corpo de Polícia Municipal e, como foi dito aqui na altura era algo de novo, de inovador e que não foi isento de discussão e de alguma polémica.  A decisão foi tomada e vemos hoje, passados 24 anos, que foi muito bem tomada”, começa por admitir o presidente.

O presidente da autarquia de Guimarães destacou a importância da Polícia Municipal para o concelho, nomeadamente, na pandemia, período de enormes dificuldades para todos. “O covid-19 veio trazer ao de cima o quanto é importante ter um corpo de Polícia Municipal de proximidade, com conhecimento ao pormenor do território, que tem uma articulação total com a Câmara Municipal de Guimarães e diversos departamentos, nomeadamente, o departamento de Desenvolvimento Social. Mas também  a proximidade com as comunidades de modo a cumprir com o isolamento social.

© André Fernandes / Rodrigo Ferreira / Mais Guimarães

“Foi um momento muito difícil, em que a Polícia Municipal pondo em risco a própria vida, mostrou estar à altura com coragem, com entrega e com dedicação. Foi a nossa Polícia Municipal que garantiu que tudo corresse bem em articulação com todas as outras entidades”, refletiu Domingos Bragança.

Reforça que é preciso haver um “bom ordenamento social” e “um combate às incessibilidades”, admitindo que o trabalho da Polícia Municipal “não é só o estacionamento irregular, não é só o lixo em sítios inconiventes , não é só a defesa do nosso património natural, não é só a vigilância da prevenção das escola e dos lares. A Polícia Municipal tem, do posto de vista do cumprimento do normativo legal do que são as competências municipais, um papel decisivo para que tudo esteja equilibrado.”

Acrescenta ainda que a Polícia Municipal tem como função atuar “sob ponto de vista coercivo quando é necessário, mas também no sentido pedagógico de mostrar ao cidadão  e aos nossos munícipes que, para bem de todos, é preciso cumprir  as nossas normativas sociais”. Remata dizendo que “o desafio para o futuro é a complementariedade com a Polícia de Segurança Pública e a Guarda Nacional Republicana”, assumindo que é “um processo que está a ser trabalhado”.

Nelson Felgueiras, vereador com o pelouro da Polícia Municipal, começa por agradecer o trabalho destes profissionais. “As minhas primeiras palavras são de reconhecimento dos 24 anos da Polícia Municipal e, como qualquer instituição, é feita de pessoas e, portanto, uma palavra aos agentes que compõem atualmente a Polícia Municipal e todos aqueles que ao longo destes anos de história compuseram a Polícia Municipal”.

De seguida, exalta a difícil missão deste corpo policial, referindo que “a Polícia Municipal tem competências especificadas pela lei de cumprimento da legalidade, cumprimento dos regulamentos municipais, uma série de competências, como por exemplo a vigilância,  o estacionamento e o trânsito automóvel, mas também competências ambientais”. No entanto, e apesar de considerar o seu trabalho de uma relevância extrema, considera ser também “muitas vezes uma polícia incompreendida” , tendo em conta “a exigência da própria comunidade e dos próprios cidadãos vimaranenses”.

Recorde-se que a Polícia Municipal de Guimarães foi criada por deliberação da Assembleia Municipal de 17 de maio de 2000 contando, atualmente, com um efetivo de 36 agentes.

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