
É tempo de abrirmos as nossas portas à humanidade
Por Eliseu Sampaio.

Por Eliseu Sampaio,
Diretor do grupo Mais GuimarãesA invasão da Ucrânia pela Rússia, iniciada a 24 de fevereiro, para além da destruição de grande parte do território ucraniano, de um grande número de mortos e feridos, provocou uma grave crise humanitária na Europa. O êxodo de refugiados ucranianos é o maior na Europa desde a II Guerra Mundial, ultrapassando mesmo os causados por todas as guerras na ex-Jugoslávia durante os anos 90.
Horrorizadas, e temendo pela vida, cerca de três milhões de pessoas viram-se obrigadas a fugir da guerra, sobretudo mulheres, crianças e idosos. Um número de refugiados que, rapidamente, deverá chegar aos cinco milhões, segundo estimativas, otimistas. Nos países próximos, como na Polónia, que acolheu mais de metade destas pessoas, na Hungria, Eslováquia, Moldávia, Roménia e na própria Rússia e Bielorrússia, estado apoiante do invasor, foram criados campos de refugiados e as instituições e famílias vão acolhendo os ucranianos como podem.
É-nos muito difícil imaginar o horror que estas pessoas estão a viver, obrigadas a deixarem tudo para trás, familiares, amigos, comunidades, aldeias e cidades, a sua pátria, em destruição sucessiva, partindo assim para lado incerto.
A Guimarães chegaram já cerca de uma centena de ucranianos, e muitos mais virão. Saibamos acolhê-los, disponibilizando-nos para os apoiar nesta hora muito difícil, em que muitos perderam quase tudo, em o chão deixou de lhes suportar o peso.
A comunidade vimaranense, mais uma vez, está a demonstrar uma enorme generosidade, uma enorme compaixão, acolhendo-os e enviando também ajuda para a Ucrânia.
Sabermos colocar-nos no lugar do outro é algo que fará de nós grandes, mais humanos, em qualquer circunstância.
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