EDUCAÇÃO: O RETRATO DO NOVO ANO LETIVO EM GUIMARÃES

Novo ano, objetivos renovados. Assim se inicia o ano letivo 2019/2020, em Guimarães, com 17.908 alunos, distribuídos por 14 agrupamentos e duas escolas secundárias não agrupadas. O ano arranca com o encerramento da Escola Básica da Valinha.

No ano letivo 2018/2019, 18.270 alunos estudaram nas escolas da cidade-berço, repartidas pelo pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário. Este ano, fruto da “tendência natural de decréscimo relacionado com as questões demográficas”, justifica a vereadora da educação na autarquia vimaranense, Adelina Paula Pinto, serão menos jovens a estudar em Guimarães: 17.908. Destes, 1.439 estão no pré-escolar, 4.750 no 1º ciclo, 2.554 no 2º ciclo, 4.293 no 3º ciclo e, no ensino secundário, estão 4.872 estudantes (3.134 no ensino regular e 1.738 no profissional).

Contudo, neste ano letivo, observa-se “uma crescente participação dos agrupamentos ao nível dos projetos educativos municipais e intermunicipais, mormente ao nível das CAF”, aponta Adelina Paula Pinto. As CAF, ou a Componente de Apoio à Família, têm como objetivo apoiar a escola e os encarregados de educação do 1.º ciclo do ensino básico, no horário não letivo, através de atividades-pedagógicas especificas. No ano transato foram abrangidas 29 escolas, para este ano chegar às 32, com o acréscimo das escolas básicas de Ronfe, Ponte e Fafião.

Este ano letivo inicia-se com o encerramento da EB da Valinha, que pertence ao Agrupamento de Escolas de Gil Vicente. Os alunos foram encaminhados para a EB Quinta do Vale. “Foi fornecido apoio de transporte suplementar para este ano letivo para esses mesmos alunos”, esclarece a vereadora da educação.

Depois do encerramento do Externato Delfim Ferreira (EDF), no concelho de Famalicão, devido à insolvência da empresa mãe Delfinópolis – Técnica e Educação, 180 alunos ficaram sem escola. Desses, cerca de 50 eram de Guimarães e, segundo Adelina Paula Pinto, “os alunos que frequentavam o anterior Externato Delfim Ferreira e que quiseram inscrever-se nas escolas de Guimarães tiveram a resposta adequada. O maior número de alunos frequenta os agrupamentos de escolas de Pevidém e Virgínia Moura. Esta integração correu da melhor forma”.

O início do novo ano em Guimarães acarretou ainda o procedimento concurso para Técnicos de AFD, que está atualmente em fase final de colocação de docentes e atribuição de horários. Já o recrutamento para docentes da área das Artes foi da responsabilidade da cooperativa Oficina e “foram todos colocados no início de setembro, garantindo uma calma abertura do ano letivo”, assegura a vereadora.

Quando às Ofertas Educativas, depois da introdução no ano letivo transato do programa “(Re)Conhecer Guimarães” e do “PEGADAS” – que irá sofrer uma reformulação do plano de atividades e eixos temáticos – este ano a autarquia vimaranense irá ainda implantar o projeto “Mais Três” e apostar na produção Teatral da peça “Menina do Mar”, no Projeto ProChild e num projeto de ocupação de pausas letivas no âmbito da inclusão.

 

 

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