Equipa B – quo vadis?

Por Joel Ferreira.

Joel Ferreira

Por Joel Ferreira, Presidente Associação VitóriaSempreA equipa B do Vitória consumou este fim de semana a descida ao Campeonato de Portugal, o quarto escalão na hierarquia do futebol nacional.

Cedo se percebeu que as linhas com que se coseram esta época não produziram mais que uma manta de retalhos, manifestamente curta para a cada vez mais competitiva Liga 3. As 19 derrotas em 26 partidas disputadas são arrebatadoras e, mais que isso, esclarecedoras quanto ao demérito do conjunto agora liderado por Álvaro Madureira.

O mal já está feito mas as consequências não se ficam por aqui. O hiato de 3 divisões afigura-se como uma séria ameaça à sustentabilidade do clube. Sabe-se que os processos de captação e nidificação de talento são tão mais complicados quanto mais afastados do topo da pirâmide. E sabe-se também da importância nuclear da equipa secundária na estratégia do Vitória. Os números revelam-no: clube que mais estreias promoveu na equipa principal e cerca de 70 milhões de euros faturados com ativos provenientes ou com passagem na formação B. É, deste ponto de vista, absolutamente vital encarrilar a equipa B na rota dos campeonatos profissionais como uma fonte de alimentação fiável e à altura das exigências imediatas de um Vitória com ambições europeias.

Desenganem-se os darwinianos quanto à próxima época. Os desafios vindouros serão de enorme complexidade e o estatuto do Vitória SC não lhe consagra quaisquer direitos naturais sobre emblemas de (muito) menor dimensão, somente a responsabilidade redobrada.

Aos responsáveis pelas tomadas de decisão impõe-se uma profunda reflexão que terá necessariamente de vir acompanhada de (forte) reação. O nosso nome pede – e merece – muito mais!

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