Gil Lameiras após final perdida: “Fomos condicionados, mas saímos de cabeça erguida”

Apesar da derrota na final do Campeonato de Portugal, decidida nas grandes penalidades frente ao Lusitano de Évora, Gil Lameiras fez um balanço positivo da época do Vitória SC B, destacando o trajeto da equipa e o acesso à Liga 3 como conquistas maiores da temporada.

© Vitória SC

“O orgulho é grande. Não foi fácil chegar aqui”, afirmou o treinador em conferência de imprensa, elogiando a dedicação e crescimento do grupo de trabalho. “Foi um grande trajeto num campeonato dificílimo. Orgulho máximo e esta final não abala em nada a caminhada que fizemos”.

Sobre o encontro decisivo, Lameiras sublinhou o equilíbrio ao longo dos 120 minutos e apontou limitações físicas que afetaram o rendimento da equipa. “Durante os 120 minutos não devia haver um vencedor. Fomos condicionados pela condição física, um jogador teve um problema muscular e os cartões amarelos obrigaram-nos a mexer mais cedo, o que afetou a gestão da equipa”.

O técnico destacou ainda a importância da subida à Liga 3, não apenas como objetivo competitivo, mas sobretudo como ferramenta de desenvolvimento dos jovens atletas. “Liga 3? Muito importante, foi para isso que lutámos. Mais que os resultados, é olhar para a formação do jogador. Quanto mais alto for o contexto, melhor para os jogadores”.

Com um plantel marcado pela juventude e pela aposta em jogadores em início de percurso, Gil Lameiras vê potencial para alimentar a equipa principal. “Temos um plantel com jogadores jovens, muitos de primeiro ano e juniores. Há matéria a aproveitar. Alguns vão ter a oportunidade de fazer a pré-época, espero que aproveitem”. A nível pessoal, o técnico não escondeu a satisfação com o trabalho desenvolvido. “Foi uma época extremamente positiva. Cresci imenso, como nos últimos anos. Errei muito, acertei muito e quero continuar a crescer. Foi uma grande época e estou orgulhoso dos meus jogadores e de quem me rodeia”.

Apesar do desfecho amargo, o treinador do Vitória SC B reiterou que o mais importante foi “a evolução coletiva e individual da equipa”, deixando a certeza de que “o percurso realizado deixa marcas positivas e ambições renovadas para o futuro”.

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