Green Week: O evento vimaranense que marcou o passo rumo à sustentabilidade

Além da oferta cultural proporcionada pela Green Week, a iniciativa foi palco da apresentação projetos ambientais e sustentáveis que a cidade vai adotar, como Pacto e Contrato Climático de Guimarães e o Bairro C – Compromisso Carbono Zero.

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Além da oferta cultural proporcionada pela Green Week, a iniciativa foi palco da apresentação de projetos ambientais e sustentáveis, nomeadamente o Pacto e Contrato Climático de Guimarães, estabelecido entre o município e cerca de 100 entidades vimaranenses, do setor público e privado, e o Bairro C – Compromisso Carbono Zero.

© Eliseu Sampaio/ Mais Guimarães

Na sexta-feira, dia 16 de setembro, realizou-se a apresentação do Pacto e Contrato Climático de Guimarães, no âmbito da Missão 100 Cidades 2030, em que 100 cidades vão antecipar a neutralidade climática até 2030.

Este pacto envolve o compromisso de cerca de uma centena de instituições do concelho a alterar comportamentos, de forma a seguir um caminho mais sustentável.
A apresentação esteve a cargo de Sofia Ferreira, vereadora do Ambiente e Ação Climática, e de Joaquim Carvalho, diretor municipal do Ambiente e Ação Climática.

No evento foi divulgado o Bairro C – Compromisso Carbono Zero, um projeto piloto que Guimarães vai implementar na zona de Couros, com práticas que, posteriomente, “poderão ser estendidas a todo o concelho”. No bairro C, o objetivo é atingir a neutralidade já em 2025.

© Eliseu Sampaio/ Mais Guimarães

Posteriormente, realizou-se a conferência “As cidades e a ação climática”, moderada por Catarina Furtado. Estiveram presentes Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, Duarte Cordeiro, ministro do Ambiente e da Ação Climática, António Cunha, presidente da CCDR-N, e José Manual Ribeiro, membro do Comité das Regiões da União Europeia.


Na conferência, Domingos Bragança demonstrou estar “satisfeito e orgulhoso do caminho que percorremos até hoje, e que fez com que estivéssemos nas três cidades finalistas ao título de Capital Verde Europeia 2025”.


O autarca recordou que o percurso de Guimarães rumo à sustentabilidade ambiental, começou em 2013, com políticas de sensibilização e de ações no terreno, como o programa escolar PEGADAS e a constituição das Brigadas Verdes.


Considerando um caminho “difícil, mas recompensador”, o presidente do município enaltece a aposta “na educação e no conhecimento, colaborando com os centros de saber, como a Universidade do Minho ou o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave.”


Já o ministro do Ambiente e da Ação Climática teceu elogios à cidade berço pelos comportamentos ambientais, considerando que Guimarães é um exemplo nacional e internacional na separação dos resíduos e na despoluição dos rios. Duarte Cordeiro acrescentou que o concelho tem ambição em antecipar a neutralidade climática até 2030, o que torna a cidade minhota “num exemplo para as cidades médias europeias”.


Entre outras entidades presentes, o presidente da CCDR-N, António Cunha destacou a ligação entre o município de Guimarães e a Universidade do Minho, bem como o facto de ser o oitavo concelho mais exportador do país.


José Manuel Ribeiro, do Comité das Regiões da União Europeia, parabenizou Guimarães por ser “um exemplo de ação” e apontou que a Europa pode ser um “farol” para todo o mundo na resposta às alterações climáticas.


Quanto à Green Week, durante dois dias (as atividades de domingo foram canceladas devido ao mau tempo) diferentes eventos aconteceram na cidade, com destaque para o show de 200 drones sobre o Monte Latito, na noite de sexta-feira, o concerto de Carolina Deslandes ou a Silent Party no Toural, na noite de sábbado.

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