Hospital de Guimarães vai pagar bolsa de horas aos enfermeiros de forma faseada

Reunião aconteceu na passada quinta-feira, 13 de outubro

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O Sindicato dos Enfermeiros (SE) reuniu com o Conselho de Administração do Hospital de Nossa Senhora da Oliveira, em Guimarães, no passada quinta-feira, 13 de outubro.

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Em cima da mesa das negociações estava “a decisão da administração do hospital vimaranense de abolir o banco de horas existente e a forma como será criada uma outra estrutura de contabilização de horas”.

O Sindicato dos Enfermeiros adiantou que acordou com a administração do hospital vimaranense um modelo de pagamento faseado das horas em bolsa, “de forma que os enfermeiros não fiquem prejudicados, mas, ao mesmo tempo, seja possível regularizar uma situação que não é vantajosa para ninguém”, anunciou em comunicado.

“Há enfermeiros que têm 300 e mais horas em crédito e o que nos foi dito pela administração é que se pretende colocar a zeros estas horas, de modo a facilitar, inclusive, o processo de organização de escalas”, explica o presidente do SE, Pedro Costa.

O responsável do Sindicato dos Enfermeiros explica que o atual Conselho de Administração herdou “um passivo muito grande em termos de bolsa de horas, mas manifestou total disponibilidade para resolver esta matéria sem prejudicar os enfermeiros”. “Temos noção que o pagamento integral das horas em bolsa iria implicar um investimento de alguns milhares de euros e, também por isso, entendemos que o processo de redução tem de ser feito de forma faseada”, acrescenta.

Pedro Costa valorizou a disponibilidade manifestada pelo Conselho de Administração do Hospital da Senhora da Oliveira e recorda que “estes são os procedimentos que devem ser seguidos, dado que a lei é clara nesta matéria: as horas em bolsa apenas podem ser colocadas a zero através do pagamento das horas por inteiro ou por gozo de horas em período de conveniência do trabalhador, carecendo sempre de acordo prévio com o trabalhador ou de negociação com o sindicato”.

“Infelizmente, o que verificamos é que há administrações que acreditam que podem dispor das horas em função das suas necessidades, sem qualquer negociação prévia com os trabalhadores”, lamentou.

“Acreditamos que este processo em Guimarães irá servir de exemplo para outros hospitais que se deparam com situações similares, mas, sobretudo, que é uma boa forma de valorizar o trabalho dos enfermeiros”, pode ler-se na mesma nota.

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