Hugo Ribeiro quer discutir a base salarial dos funcionários da Vimágua

Depois da greve da função pública, na qual os trabalhadores da Vimágua se manifestaram pela primeira vez à porta da empresa, reivindicando “melhoria salarial e também melhores condições de trabalho”, Hugo Ribeiro quer discutir a base salarial dos funcionários da empresa.

Hugo Domingos Bragança barra_fb

Depois da greve da função pública, na qual os trabalhadores da Vimágua se manifestaram pela primeira vez à porta da empresa, reivindicando “melhoria salarial e também melhores condições de trabalho”, Hugo Ribeiro quer discutir a base salarial dos funcionários da empresa.

“Como detentores de 90% do capital social da Vimágua, achamos por bem discutir a base salarial dos restantes funcionários da Vimágua, nomeadamente dos assistentes operacionais, para dignificar os rendimentos destes funcionários”, disse Hugo Ribeiro frisando que estes estavam a “reivindicar por melhores condições de trabalho e melhores condições de rendimento”.

O vereador da coligação Juntos por Guimarães acrescentou que não foi “esclarecido por quem de direito, nomeadamente pelo acionista maioritário da Vimágua”, e que “a maior parte destes funcionários estão com a base remuneratória do salário mínimo”. “Não estava à espera, pensei que um funcionário da Vimágua teria um salário mais adequado aos dias de hoje”, confessou.

Recordou que, em 2015, “o próprio Conselho de Administração”, já presidido por Armindo Costa e Silva, “solicitou aos trabalhadores da Vimágua uma reunião para discutir exatamente as condições laborais”. Aos trabalhadores, disseram que não poderiam aumentar a base salarial devido às “condições da Troika” e porque “era o governo de Passos Coelho”. “Volvidos seis anos, num governo PS, continuamos com a mesma questão. Qual é que é a base de defesa ou de argumentação?”, questionou.

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

Domingos Bragança foi claro quando questionado sobre a situação dos trabalhadores da Vimágua. Afirmando que sabe que existem negociações por parte da administração da Vimágua com o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), explicou que havia uma intervenção sua “se houvesse recusa de negociação por parte da Vimágua quanto ao sindicato e aos trabalhadores”. Acrescentou que “está a ser feito tudo de acordo com aquilo que é o procedimento normal de boas vontades para ouvir, negociar e chegar a um acordo”.

Quanto às bases salariais, o presidente da Câmara disse que deve ser a “praticada na Câmara”, que “se aproximam do salário mínimo”, tal como é mandado pela lei.

Contactado pelo Mais Guimarães, Armindo Costa e Silva, presidente do Conselho de Administração da Vimágua – Empresa de Água e Saneamento de Guimarães e Vizela, diz que houve “há uns meses” essa reunião com os dirigentes da STAL, e que a administração “ouviu com atenção” as reinvindicações dos trabalhadores e que levou ao Conselho de Administração a intenção de elaborar um “Acordo de Empresa”, uma proposta que, conta “foi aprovada por unanimidade”.

Segundo Armindo Costa e Silva não foi ainda possível fechar a proposta da administração mas isso acontecerá em breve, “ainda neste mês de novembro, ou o mais tardar até ao final do ano”. O acordo, segundo Costa e Silva, prevê uma “melhoria das condições de trabalho”, e também aborda a questão do suplemento de insalubridade e penosidade.

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