Inteligência Artificial e o seu impacto nas organizações discutidos em conferência

O evento, que decorreu na tarde desta terça-feira, 10 de outubro, inseriu-se no programa Economia – Inovação & Fábrica do Futuro.

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A Sala Polivalente da Unidade de Governação Eletrónica da Universidade das Nações Unidas foi palco, na tarde desta terça-feira, 10 de outubro, da conferência “Economia de Big Data, Inteligência Artificial e o Impacto nas Organizações”, um evento do programa do Mês da Economia, subordinado ao tema “Economia – Inovação & Fábrica do Futuro”, que juntou vários especialistas na área da Inteligência Artificial, bem como um conjunto de representantes de empresas que têm vindo a implementar processos de IA no seu processo industrial.

Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, falou da “necessidade de se encetar um processo de transformação do tecido industrial vimaranense, em virtude da velocidade com que o mundo, hoje, está em mudança”.

“A transformação digital e a Inteligência Artificial, ainda que a velocidades distintas conforme a geografia e os recursos, estão a mudar a forma como se trabalha mundialmente, com impacto em cada uma das nossas empresas, pelo que é necessário liderar o processo de transformação digital que não é uma escolha ou opção, é mesmo fundamental para a sobrevivência e competitividade da nossa economia e de cada empresa em particular, independentemente da sua dimensão e setor”, disse.

O presidente da Câmara lembrou a composição da estrutura industrial em Guimarães, frisando o enorme desafio que a região tem pela frente, mas mostrando-se esperançado no futuro. “A ideia da “Fábrica do Futuro” é a da fábrica que todas ou qualquer uma pode ser, haja vontade e liderança focada nesse objetivo ou ambição, integrando a transformação digital, altamente tecnológica, de conhecimento intensivo e ambientalmente sustentável, de processos de automação, sensores, robotização, de trabalhadores criativos e qualificados, organizando dados e gerindo-os através da Inteligência artificial, capaz de implementar processos inteligentes e eficientes a uma escala de processamento que a supercomputação nos permite”, disse.

A abertura do evento esteve a cargo de Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho, que colocou em cima da mesa o que, na sua perspetiva, são as ameaças e as oportunidades da Inteligência Artificial, a que se seguiu um painel, moderado por Pedro Arezes, presidente da Escola de Engenharia da UMinho, constituído por José Machado, do Algoritmi/LASI, Luís Carvalho, da Farfetch, Estela Bicho, da Universidade do Minho, e Miguel Moreira da Silva, da Wimmer.

No final, teve ligar um Pitch de empresas, “Como utilizar IA para promover o meu negócio”, com a participação de Fortunato Frederico (Fly London), Hugo Lopes (Innovretail), Joel Alves (Sentinel), Beatriz Barateiro (Ubiwhere), Hugo Miranda (Adalberto) e Manuel Rodrigues (Algoritmi/LASI).a

Nesta quarta-feira, dia  11 de outubro, realiza-se uma conferência sob o mote “Disrupção na Saúde: Novos paradigmas na indústria biomédica e na medicina regenerativa” no Ave Park, durante esta manhã.

A sessão de abertura conta com a presença do diretor do centro académico e formação no Hospital Senhora da Oliveira, Pedro Cunha e o presidente do I3BS – UMinho, Rui Reis. De seguida, abre uma discussão sobre o setor da indústria biomédica, ligada à saúde e medicina regenerativa, bem como o papel da ética na área da saúde e a apresentação do acordo de intenção para a criação de um protocolo de cooperação entre entidades. No final, Domingos Bragança encerra o debate pelas 13h00.

Já na parte da tarde, há uma Webinar de Cibersegurança online, em que se debaterá a segurança nas empresas, e que conta com vários especialistas. A conferência inicia pelas 15h00 e termina às 16h30.

 

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