Inserido nas comemorações dos 145 anos da Associação Humanitária, os Bombeiros Voluntários de Guimarães (BVG) realizaram este sábado, 12 de novembro, um simulacro de incêndio na Basílica de S. Pedro do Toural.

O exercício pretendeu mostrar à população vimaranense a prontidão e formação dos voluntários, assim como os meios da corporação, bem como contribuir para aperfeiçoar os procedimentos de emergência e socorro.

No total, no exercício participaram cerca de seis dezenas de elementos da corporação e nove viaturas, entre as quais a nova autoescada dos Bombeiros Voluntários de Guimarães. No Largo do Toural, durante a tarde, o simulacro reuniu também centenas de pessoas que por ali ficaram a assistir ao exercício dos BVG.

No final do simulacro, ao Mais Guimarães, Bento Marques, comandante dos Bombeiros Voluntários de Guimarães, referiu que os trabalhos “correram bem”. Apesar de ser um simulacro, e “das coisas estarem devidamente preparadas para que não haja estragos significativos, é importante treinarmos os meios”, disse.

Bento Marques destacou a capacidade da nova autoescada, ao dispor da corporação desde setembro de 2021, que permitiu, como aconteceu neste simulacro “fazer um resgate bem feito, em altura”, e um ataque ao incêndio com uma capacidade de água “muito diferente da outra autoescada que possuímos”. O comandante da corporação lembrou que esta nova autoescada tem capacidade para debitar 2500 litros de água por minuto, o que é “fabuloso para extinguir um incêndio”.

Segundo o responsável, o investimento (de cerca de 900 mil euros) na aquisição do equipamento, “está justificado”, lembrando que a autoescada interveio já “duas vezes em dois grandes incêndios, que se transformaram em pequenos incêndios, na Rua da Rainha, no centro histórico, em que a autoescada fez toda a diferença”, acrescentou.

João Pedro Castro, presidente da direção dos BVG, afirmou que os vimaranenses “sabem que podem contar com os nossos bombeiros” e que estes simulacros são “momentos muito importantes de formação”, que preparam os elementos da corporação para “responder quando for efetivamente necessário”.

O dirigente não tem “a mínima dúvida” de que a corporação está preparada para “o que for necessário”, com “homens e mulheres de grande gabarito, de grande valor, com muito entusiamo, dinâmicos, e com uma vontade tremenda de continuar a representar a instituição”.

Presente no simulacro, como responsável máximo do Serviço de Proteção Civil municipal, Domingos Bragança lembrou também a importância de testar a capacidade dos bombeiros e também a articulação entre estes, a polícia, a proteção civil da câmara e outras entidades, no socorro às pessoas”.

O presidente da câmara municipal lembrou a aquisição da autoescada de “nova geração” que permite combater os incêndios “mais rapidamente e com outra eficácia”. Domingos Bragança destacou que a autoescada foi pensada para entrar nas ruas estreitas do centro histórico, considerando ter sido “um bom investimento, porque o pior que poderíamos fazer era andar atrás do prejuízo”, realçou.