JSD: Requalificação da Torre da Alfândega “levanta preocupações em relação ao Património Histórico”
A recente intervenção realizada pela Câmara Municipal de Guimarães na Torre da Alfândega, com um investimento de 1.5 milhões de euros, tem suscitado preocupações e críticas.
A recente intervenção realizada pela Câmara Municipal de Guimarães na Torre da Alfândega, com um investimento de 1.5 milhões de euros, tem suscitado preocupações e críticas. A JSD Guimarães sente-se, fazem saber, “compelida a expressar sua posição” no que consideram “como o desvirtuar de um dos maiores símbolos da cidade de Guimarães“.
O projeto de requalificação resultou, explica o partido em comunicado, “numa alteração na aparência e na essência histórica da Torre da Alfândega”. “Ao utilizar cimento como parte do processo de intervenção, a estrutura perdeu parte de sua autenticidade e originalidade, contrastando com a beleza e a sensibilidade de seu valor histórico”, lamentam.
A JSD recorda que, recentemente, não foi feita a remoção de infestantes nas juntas da muralha, pois as andorinhas estavam em nidificação. Contudo, denunciam, “na Torre, as mesmas juntas foram tapadas com cimento. Existe uma evidente hipocrisia no zelo histórico do nosso património que já começou com a descaracterização total do Toural”.
Além disso, acrescentam ainda, “a surpreendente escolha de luzes verdes e rosa (que por ironia são as cores do partido que governa Guimarães há mais de 30 anos) na inscrição Aqui Nasceu Portugal foi recebida com perplexidade por todos os vimaranenses que se sentiram desrespeitados num monumento de tal relevância”.
A JSD Guimarães apela, assim, à Câmara Municipal de Guimarães e ao seu executivo para que “considerem as críticas da população e repensem a abordagem adotada nesta intervenção. Pedimos que a luzes verdes e rosa sejam retiradas e voltem as luzes brancas a fim de salvaguardar a identidade e a história da cidade”. Esperam também que a Câmara Municipal “esteja aberta ao diálogo com a comunidade e esteja disposta a rever suas decisões, colocando em primeiro lugar o respeito à história e à cultura que moldaram Guimarães ao longo dos séculos”.
Na opinião dos jovens sociais democratas, “qualquer requalificação em monumentos históricos deve ser conduzida com extremo cuidado e consideração pela herança cultural que representam. Infelizmente, a intervenção na Torre da Alfândega parece ter sido feita sem o devido respeito à história que a estrutura carrega consigo e sem levar em conta a importância simbólica que possui para os cidadãos”.
“Como jovens cidadãos preocupados com a preservação do património identitário, cultural e histórico de Guimarães, instamos o Partido Socialista e a Câmara Municipal a tratarem essas questões com a devida importância e comprometimento, garantindo que intervenções futuras honrem e valorizem o legado da cidade e sua importância para a história nacional. Este é mais um exemplo de desorientação do Executivo Socialista. Guimarães: só o nome exige mais”, terminam.
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