JSD responsabiliza executivo socialista pela “falta de dinamismo e vitalidade” do concelho

Entre os principais problemas do município, o partido destaca a perda de população, falta de investimento, preço da habitação e decadência cultural.

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No coração da cidade de Guimarães, junto ao Centro Comercial Triângulo, está agora um outdoor da JSD de Guimarães que pretende “chamar a atenção da população sobre a preocupante falta de dinamismo e vitalidade que tem afetado o concelho”.

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Entre os principais problemas do município, o partido destaca a perda de população, falta de investimento, preço da habitação e decadência cultural.

A JSD considera que os dados dos Censos de 2021 expõem “uma realidade alarmante para Guimarães”, uma vez que, em comparação com 2011, o número de idosos aumentou em 9759, enquanto se registou uma drástica diminuição de 5127 jovens (dos 0 aos 14 anos).

Além disso, a população entre 15 e 64 anos reduziu-se em 5926 indivíduos ao longo da última década. São números que, na visão do partido, demonstram ” a grave tendência de envelhecimento populacional e a falta de perspetivas para os mais jovens”

Relativamente à falta de capacidade para atrair investimento, a JSD enumera algumas empresas “proeminentes e criadoras de emprego qualificado” que se fixaram em municípios vizinhos. É o caso da AIRBUS que se estalou Santo Tirso ou a impossibilidade da AMF, instalada em Tabuadelo, especializada em calçado técnico de segurança, encontrar terreno no concelho de Guimarães.

Elencando que também o comércio local “sofre com a incapacidade de rasgo ao nível do desenvolvimento económico do executivo”, consideram que o executivo municipal, liderado por Domingos Bragança, deve “agir de forma mais enérgica e comprometida para atrair e manter investimentos que dinamizem a economia local”.

No que ao problema do elevado preço da habitação diz respeito, o partido reconhece que esta é uma situação que “afeta jovens em todo o país e Guimarães não é exceção”. Contudo, a Câmara Municipal “não pode descurar o seu papel na mitigação deste problema. Infelizmente, até ao momento, a falta de ações concretas por parte da autarquia para enfrentar esta questão (e a questão do emprego) tem contribuído para afastar os jovens, diminuindo assim as perspetivas de futuro para Guimarães”.

Já as festas da cidade e Gualterianas “têm vindo a perder qualidade de forma significativa”, lamenta a JSD, que garante que no passado a cidade já foi conhecida como “rica em cultura e espetáculos culturais”.

“Há uma clara tentativa do executivo em acabar com as festas populares. A supressão da noite branca
foi um golpe para a dinâmica das festividades locais e a exclusão de artistas locais no programa deste ano é uma demonstração preocupante do declínio cultural que a cidade está a enfrentar sob o atual executivo”, pode ler-se em nota enviada às redações.

Garantindo que “continuará a lutar pelos interesses dos jovens vimaranenses e a promover um debate saudável sobre o futuro do concelho”, a JSD apela a que se tomem “medidas concretas” para “revitalizar Guimarães, atrair investimentos, proporcionar habitação acessível aos jovens e reavivar as festividades culturais que sempre fizeram de Guimarães uma cidade ímpar”.

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