Na 26.ª sessão de esclarecimento do movimento “Novo Vitória”, Júlio Vieira de Castro deu os últimos recados aos associados presentes na Cooperativa Agrícola de Creixomil, esta quinta-feira, 22.
O líder da lista A deu enfoque à ausência de programa de investimento da candidatura adversária, garantindo que, do seu lado, os sócios encontram uma candidatura com um projeto credível e exequível”. Em relação à parceria com o BMG (Banco Minas Gerais), Júlio Vieira de Castro avisa os sócios vitorianos que têm duas opções: “ou nós mantemos o Vitória como nosso, mantendo os nossos parceiros e o Vitória continua a ser nosso, ou entregamos o clube a capital estrangeiro, que não tem a mesma paixão pelo Vitória Sport Clube”.
Júlio Vieira de Castro, a 48 horas das eleições, admite que caso saia vencido teme pelo futuro do clube. Sobre o acordo com o Paris Saint German (PSG), anunciado pelo opositor Júlio Mendes, o candidato à presidência do Vitória diz que “o Vitória não pode ser um clube satélite do que quer que seja”.
Quanto à informação de que o clube passa a ter apenas 15% da SAD, caso vença a lista A, Júlio Vieira de Castro afirma que “foi referida uma asneira ao nosso plano de investimento. Alguém referiu em tirar o clube aos sócios. Nós jamais permitiremos que o Vitória seja retirado aos sócios”.
Sobre o investimento de Mário Ferreira no capital social da SAD, Júlio Vieira de Castro recordou que o comendador “é uma entidade privada” e não um “Estado ou nação”. “Mário Ferreira neste momento detém 57% do capital da SAD do Vitória. De certeza absoluta, que o comendador Mário Ferreira não irá investir connosco 15, 20 ou 25 milhões de euros para perder”, concluiu o engenheiro de 43 anos.
Ziad emocionou-se perante os sócios
O candidato a diretor geral da SAD, por parte da Lista A, Ziad Tlemçani, esteve presente na sessão de esclarecimento e mostrou o desagrado sobre o que foi dito acerca das suas origens: “quando vim para esta campanha, pensei que íamos discutir programas e ideias. E pessoas que nunca vi na minha vida falaram mal de mim, da minha mulher, do meu país. Acho uma falta de respeito, porque eu dei tudo durante 6 anos pelo Vitória”. O empresário tunisino não comentou a respeito dos patrocínios.