O Partido LIVRE esteve presente na Concentração pela Vida Independente, do passado sábado, 6 de maio, no Parque da Cidade de Guimarães.

Esta ação assinalou o Dia Europeu da Vida Independente, sendo um momento importante para ouvir as pessoas com diversidade funcional, saber os seus nomes, as suas histórias, assim como, conhecer as suas reivindicações.
O partido LIVRE revela que “não pode deixar de se colocar ao lado destas pessoas na luta por uma Política Nacional de Assistência Pessoal”.
Só assim consideram possível encontrar o caminho para o cumprimento de todos os princípios inscritos na convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência, ratificada por Portugal, em 2009, contudo, ainda por cumprir. A propósito, o membro do NT Braga do LIVRE, Luís Lisboa, referiu que todos “somos responsáveis por assegurar uma sociedade mais justa e equitativa, para esse fim, precisamos de políticas públicas que assegurem que todas as pessoas têm igualdade de acesso à cidadania, assim como o direito a uma vida com independência e legítima dignidade humana”.
Consequentemente, o NT Braga do LIVRE reconhece o esforço da autarquia de Guimarães na inclusão, porém, denunciam alguns constrangimentos a nível de transportes, nomeadamente a articulação com a concessionária, horários, acessibilidade e locais de embarque das pessoas com diversidade funcional.
Por outro lado, lembram que para que todas as pessoas sejam efetivamente colocadas no centro das políticas públicas, precisamos que o território seja concretizado para elas. Assim, “a verdadeira inclusão das pessoas com mobilidade condicionada na fruição da nossa cidade continua a aguardar a pedonalização do centro de Guimarães”. Defendem, por isso, a elevação à mesma cota do pavimento, assim como adequação do mobiliário urbano e dos acessos ao comércio tradicional que irão permitir a utilização do espaço público por cadeiras de rodas, carrinhos de bebé, idosos e crianças, e, desta forma, transformar o nosso centro.
A este respeito, Luís Lisboa diz compreender que possa haver “algum receio inicial à mudança”, no entanto, lembra os exemplos de Pontevedra em Galiza, é que a pedonalização não só aumentou o comércio, como reduziu os acidentes, a poluição sonora e a ambiental, contribuindo assim para a urgente descarbonização.