O candidato do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara Municipal estava consciente que estas eram umas “eleições difíceis” para o partido. “Estávamos a concorrer a menos quatro freguesias e tínhamos mais três partidos a concorrer diretamente com o eleitorado do Bloco de Esquerda”, referiu Luís Lisboa.

A perda de votos “não é de todo significativo, tendo em conta que há uma quebra do BE a nível nacional”, explicou Luís Lisboa fazendo uma análise às Autárquicas. Agradeceu aos eleitores que confiaram o seu voto ao partido, “legitimando” as suas propostas, prometendo que vai “continuar a lembrar o programa e a defender os seus princípios para tentar resolver os problemas”.

Para Luís Lisboa, Sónia Ribeiro, reeleita pelo BE para a Assembleia Municipal, “fez um muito bom trabalho já no mandato anterior” e, por isso, a sua reeleição “era muito importante para o partido, mas, especialmente, para Guimarães”. Contudo, não esconde que gostavam de ter elegido “mais deputados”, acreditando e sabendo que existe “um caminho a percorrer em Guimarães para que as pessoas entendam e percebam o posicionamento” do partido. “Estamos aqui para estar do lado delas, para as defender, indo à raíz dos problemas para os tentar resolver e não perpetuar”, afirma o candidato. Nesse sentido, o BE vai “estar atento e fiscalizar todo o trabalho que vai ser desenvolvido pelos vencedores, fiscalizar e acompanhar as propostas que não foram cumpridas por parte do PS”.

A habitação, o ambiente e a mobilidade continuarão a fazer parte das áreas nas quais Luís Lisboa quer apostar. “A habitação continua a ser um dos eixos onde iremos continuar as nossas políticas”, afirmou, lembrando “o ambiente como eixo estruturante de todas as restantes” e mostrando “ter clara a ideia da mobilidade que precisamos de resolver com urgência”.

“Continuarei a lutar por uma cidade mais justa para todos e todas por igual”, frisou.