Luís Montenegro declara vitória e pede “deixem o Luís trabalhar” após reforço da coligação AD
Luís Montenegro, líder da coligação AD (PSD/CDS), afirmou esta noite a vitória nas eleições legislativas, destacando o crescimento da coligação de 80 para pelo menos 89 deputados. No seu discurso perante apoiantes, familiares e dirigentes, Montenegro usou o slogan da campanha para pedir confiança e estabilidade: “Agora deixem o Luís trabalhar.”

© Aliança Democrática
Apesar de ainda faltar apurar os votos dos círculos da Europa e Fora da Europa, Montenegro garantiu que os resultados refletem um claro voto de confiança dos portugueses na AD para governar o país.“O povo falou e exerceu o seu poder soberano, aprovando de forma inequívoca um voto de confiança no governo, na AD e no primeiro-ministro.”
O líder da coligação aproveitou para definir as prioridades do próximo Executivo, sublinhando que Portugal enfrenta pressões externas e deve estar ativo nas grandes decisões europeias, mas sem negligenciar o trabalho interno. “Temos de valorizar o trabalho e os rendimentos dos portugueses, estimular o investimento, criar riqueza e combater a pobreza, garantindo prosperidade e justiça social.”
Montenegro destacou ainda o foco na juventude: “Queremos apostar na juventude, reter e manter os jovens em Portugal, contando com eles para gerar riqueza a distribuir de forma mais justa.”
O reforço da regulação da imigração foi uma das propostas mais aplaudidas durante o discurso, seguida do compromisso com o aumento da segurança:“Vamos intensificar o combate à criminalidade grave e à corrupção, reforçando as forças de segurança e as forças armadas para garantir proteção aos portugueses.”
Com este resultado, Luís Montenegro assumiu o desafio de liderar um governo centrado em estabilidade, crescimento económico e segurança.
Nuno Melo destaca “justiça” das eleições e reforço da legitimidade da AD
O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, considerou que a noite das eleições legislativas “fez grande justiça para a AD” e reforçou a legitimidade do Governo liderado pela coligação PSD/CDS e por Luís Montenegro.
Segundo Melo, a crise política recente foi provocada pelas oposições e resultou numa pesada derrota para o PS, que “lhe deu origem”: “A crise política foi criada pelas oposições e foi totalmente desnecessária. O PS foi fortemente penalizado e sofreu uma derrota pesada.”
Nuno Melo garantiu ainda que a AD está focada “em governar e para resolver os problemas dos portugueses. Quero agradecer profundamente a todos os eleitores que contribuíram para este novo ciclo, que vai permitir continuar a governar Portugal e dar continuidade ao que não devia ter sido interrompido.”