Manuel de Oliveira recebe voto de louvor do município de Guimarães
A vereação do executivo municipal aprovou o voto de louvor a Manuel de Oliveira depois do artista vimaranense ser distinguido com o prémio Carlos Paredes 2023.

© João Bastos/ Mais Guimarães
Lido por Paulo Lopes Silva na reunião de câmara da última quinta-feira, dia 15 de fevereiro, o voto de louvor realça o “percurso autodidata” do artista, em que “procurou viajar e estar em contacto com expressões musicais como o Flamenco, a música sul americana e o Fado.”
Confira o voto de louvor apresentado pelo município:
“Desde as primeiras aprendizagens de guitarra com o pai, Aprígio Oliveira, desenvolveu um percurso autodidata, durante o qual procurou viajar e estar em contacto com expressões musicais como o Flamenco, a música sul americana e o Fado.
Consolidou, ao longo de uma carreira de 20 anos, um vasto percurso internacional, assumindo-se como um dos mais prolíficos guitarristas contemporâneos. Destaque para a edição internacional do álbum Amarte e a presença nalguns dos mais importantes festivais europeus de jazz. Concebeu Os Nossos Afetos, espetáculo de abertura da Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura, com Cristina Branco, Chico César e Rão Kyao. Em 2016, Ibéria Live, com os conceituados Jorge Pardo e Carles Benavent, músicos fundadores do Flamenco Jazz, esgotou o CCB e a Casa da Música.
Lançado em outubro de 2022, o novo álbum Ibéria 20|22, com Jorge Pardo e Carles Benavent, assinalou os 20 anos de carreira do compositor e do seu primeiro álbum – Ibéria. Ibéria 20|22, igualmente com Jorge Pardo e Carles Benavent, estreou ao vivo com a Orquestra de Guimarães no Guimarães Jazz 2022, formato em que estará em digressão nacional e internacional até ao final de 2024.
Recentemente, este trabalho foi distinguido com o Prémio Carlos Paredes 2023, um prémio instituído pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira e que foi atribuído a Ibéria 20|22 por unanimidade, ex-aequo com Por Esse Mar Abaixo, de Carlos Alberto Moniz.
O Júri do Prémio, constituído por José Jorge Letria, representante da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Amélia Muge em representação da Sociedade Portuguesa de Autores, Pedro Campos autor e compositor e Rui Filipe Reis na sua qualidade de crítico musical destacou a união das musicalidades dos dois países ibéricos, afirmando “a Ibéria como entidade hospedeira de uma universalidade”.
A distinção atribuída a Manuel de Oliveira pelo seu Ibéria 20|22, atribuída por um júri de créditos firmados e reconhecidos na música portuguesa, é amplamente merecedora de reconhecimento público”