Mariana Silva: “Contribuímos para a melhoria do Orçamento de Estado”
O Partido Ecologista os Verdes (PEV) absteve-se na votação final global do Orçamento de Estado para 2021, que foi aprovado na passada quinta-feira, 19 de novembro.
O Partido Ecologista os Verdes (PEV) absteve-se na votação final global do Orçamento de Estado para 2021, que foi aprovado na passada quinta-feira, 19 de novembro. O partido está representado na Assembleia da República por dois deputados, José Luís Ferreira e a vimaranense Mariana Silva.
“Este é um orçamento diferente daquele que nos foi apresentado no início”, revela Mariana Silva, do PEV.
O Partido, segundo a deputada, contribuiu para a definição do Orçamento de Estado para 2021 com várias propostas em diferentes áreas, de modo a “encontrar soluções para os problemas que o país vai enfrentar nos próximos tempos”.
Para a deputada vimaranense, Portugal está já a atravessar uma crise económica, que por consequência tem trazido problemas graves como o aumento desemprego, uma preocupação do partido ainda anterior ao surgimento da pandemia. “Os Verdes” apresentaram também “medidas concretas de auxílio ao setor da restauração e das micro e pequenas empresas.”
“Não podemos deixar de dizer que muito do que se fez no SNS deve-se aos profissionais que lá estão, ao esforço que fazem, à dedicação que têm”.
Mariana Silva
Relativamente ao Sistema Nacional de Saúde (SNS), segundo Mariana Silva, “esta pandemia trouxe à tona os problemas já existentes, as dificuldades, e também a falta de profissionais.” A deputada acrescenta que “não podemos deixar de dizer que muito do que se fez no SNS deve-se aos profissionais que lá estão, ao esforço que fazem, à dedicação que têm”. Neste âmbito também o PEV apresentou as suas propostas e a deputada afirma que “o Orçamento na área do investimento do Sistema Nacional de Saúde saiu reforçado”.
Na elaboração da versão final do Orçamento de Estado para 2021, o Partido fez também, e naturalmente, propostas na área do ambiente, nomeadamente sobre a problemática das alterações climáticas e das metas para a sustentabilidade. Na ótica de Mariana Silva, esta é uma “área a investir, nos meios humanos e nos meios técnicos para que seja possível corresponder às metas que nos são exigidas a nível do ambiente”.
Já relativamente ao impacto do Orçamento de Estado de 2021 em Guimarães, a deputada destaca dois pontos essenciais: Os investimentos nos bairros sociais do IHRU (Atouguia e Emboladoura), que “necessitam urgentemente de obras por causa do amianto, e pela degradação das próprias habitações” e o investimento nos transportes públicos entre Guimarães e os concelhos próximos, nomeadamente com Braga “que é uma luta antiga, que não tem tido grandes soluções e não percebemos porquê”. Na perspetiva de Mariana Silva, uma das consequências do adiamento constante de uma solução para este problema é o “fazer com que as pessoas não queiram vir viver para Guimarães. E há esta mudança de mentalidade, as pessoas querem o transporte público, não querem depender de um automóvel individual”.
Portugal precisa de ferrovias que sejam “coerentes e que liguem todo o território”
Mariana Silva
Ainda sobre a mobilidade, e o plano ferroviário nacional, a deputada afirma que Portugal precisa de ferroviais que sejam “coerentes e que liguem todo o território,” reforçando também a necessidade de colocar Guimarães neste plano, “quer seja numa viagem mais rápida entre Guimarães e o Porto, quer numa nova ligação entre Guimarães e Braga, por tramway, comboio ou metro de superfície.
O PEV tem ainda questionado quer o ministro das infraestruturas quer o ministro do ambiente, sobre a retoma da ligação a Guimarães a Lisboa por Alfa Pendular “mas não obtivemos qualquer resposta”. Na sua opinião, o Alfa é importante para Guimarães para que “as pessoas tenham uma ligação facilitada à capital e isso serve para os alunos, para os juízes, serve para todo o tipo de pessoas que se precisem de deslocar”. É importante até para “os turistas. Embora estejamos nesta fase em que praticamente não temos turismo, ainda há os que se aventuram, e por isso Guimarães precisa também de fazer este caminho”, conclui.
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