Miguel Pinto Lisboa: “Os clubes estão unidos para enfrentar esta crise”

O presidente do Vitória foi entrevistado pelo jornal A Bola.

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©João Bastos/ Mais Guimarães

Miguel Pinto Lisboa prefere não indicar uma data exata para o retomar dos treinos normais das equipas profissionais do Vitória, já que tal “dependerá sempre da forma como evoluir a situação da pandemia”. Em entrevista ao jornal A Bola, o presidente da SAD vitoriana não dá garantias de regresso já que esta “é uma realidade em constante evolução”. Ao mesmo jornal, Miguel Pinto Lisboa disse que o regresso da Liga “só poderá ocorrer em condições de segurança para todos os profissionais envolvidos”. “A evolução da pandemia parece estar a estender-se mais do que o tempo inicialmente estimado, consequentemente a data de reinício das competições também deverá ser postecipado”, explicou.

O presidente do Vitória salientou que “o futebol teve um papel importante na sensibilização dos portugueses no início desta pandemia”: “Fomos dos primeiros setores no país a alertar para a gravidade da crise que enfrentávamos e a paragem dos campeonatos, a par do encerramento das escolas, tiveram um papel fundamental para implementar o distanciamento social. Devemos atuar com a mesma responsabilidade no que concerne ao retomar da atividade.”

Perante um problema global, Miguel Pinto Lisboa avança estar em contacto “sempre que necessário” com os presidentes da FPF e da Liga. Ainda assim, frisa que “as decisões relativas aos campeonatos serão tomadas em conjunto pela FIFA, UEFA, ECA e FIFAPRO”, uma vez que a tomada de decisões não segue apenas a realidade portuguesa. Ainda assim, Miguel Pinto Lisboa enfatiza que “os clubes estão unidos para enfrentar esta crise”. “A união hoje existente deverá ajudar a ultrapassar não só a atual situação, mas também permitir uma plataforma de entendimento relativamente a outros temas.”

O presidente vitoriano avança que “estão a ser estudados cenários que permitam a realização de jogos em falta com a tomada de medidas que permitam que isso aconteça para lá de 30 de junho”. “De outra forma não me parece viável”, opinou. Com o “consequente atraso no reinício da próxima época”, existe “a necessidade de uma redução do período de férias”. “Se tal não for possível, deve ser tomada uma decisão comum a todos os países e campeonatos”, acrescentou.

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