Já são conhecidos os 15 participantes da primeira edição do Minha Poetry Slam – Campeonato de poesia falada do Minho, que decorrerá no próximo dia 27 de agosto, às 19h00, no exterior do Centro Internacional das Artes José de Guimarães.

Entre os participantes estão sete convidados pela curadoria do Todo Mundo Slam e Slam das Minas Coimbra, e oito inscritos. Quanto a nacionalidades destacam-se sete portugueses e oito brasileiros.

Entre eles a poeta Gisela Casimiro, que é tida como uma das mais fortes concorrentes, bem como a brasileira Duda Las Casas, a poeta indígena da etnia Wassu Cocal, Ellen Lima, conhecida por seus poemas que mesclam Português e Tupi Antigo.

Também constam na lista de participantes Renata Flaiban Zanneti, Patrícia Costa, Yasmeen, E Daí, Mar Céu, Terry (Nuno de Sousa), Rafael Bampa, Giovana Querubim, Ana Martins, Soul Feeling (Sofia Oliveira), Diogo Monteiro e Alexandre Moreira.

O evento, que promoverá a ocupação do território, o resgate da oralidade, a performance, a democratização e dessacralização da literatura, premiará o vencedor final com o valor de 300€, numa competição que ocorrerá em três etapas.

Os concorrentes vão apresentar poemas autorais numa demonstração oral de até 3 minutos. Entre as regras, é vedada a utilização de recursos externos, como figurino, cenário ou instrumentos musicais. O objetivo é ter a voz e o corpo como principais recursos. Os jurados são escolhidos aleatoriamente na plateia.

O projeto integra a segunda edição da Open Call “Cruzar Mundos, Cruzar Caminhos”, nas áreas de Arte Pública e Programação Cultural inseridas na programação do projeto cultural de animação do espaço público BAIRRO C.

Tendo nascido nos Estados Unidos nos anos 80, o Poetry Slam é o nome dado às “batalhas de poesia falada que tem democratizado o acesso à literatura e revelado dezenas de vozes poéticas dissonantes em todo mundo”, refere a organização em nota enviada às redações.

Esta é a primeira vez que o evento se vai realizar na cidade berço, e o objetivo desta edição é “semear a cultura da poesia falada de modo que esta linguagem possa vir a tornar-se parte da rotina cultural e da agenda da cidade”.