Modalidade amadora, individual e isolada
A Mais Guimarães esteve à conversa com quatro atletas de modalidades amadoras individuais de diferentes idades, de forma a perceber como se sentiram na altura do confinamento em março e o que estamos a viver no presente. Também os atletas amadores sofreram alterações nas suas rotinas diárias.
A Mais Guimarães esteve à conversa com quatro atletas de modalidades amadoras individuais de diferentes idades, de forma a perceber como se sentiram na altura do confinamento em março e o que estamos a viver no presente. Também os atletas amadores sofreram alterações nas suas rotinas diárias.
Praticante de ginástica artística há quatro anos, a pequena Diana Custódio, de 12 anos, conta que “é melhor treinar na academia, em casa não existe tanto espaço, mas foi uma experiência diferente”. Diana começou no ballet, mas o gosto pela ginástica despertou desde cedo. Quando surgiu a oportunidade, agarrou-a.
Estar em casa com as novas medidas do confinamento afetou-a, porque em casa não consegue “fazer algumas coisas e com isso perdia a vontade de fazer o restante”. Neste novo confinamento tudo voltou, com aulas online e treinos mais curtos.
Flávia Ribeiro, 22 anos, é atleta de Karaté Comité. Pratica desde os seus tenros seis anos de idade. Tudo começou num ATL em que praticava um pouco de tudo. “Quando chegou a altura de escolher, optei pelo Karaté”, conta à Mais Guimarães.
Ainda estudante, último ano do mestrado na Universidade de Vila Real, em ambos os confinamentos as aulas e os treinos começaram a ser online, uma nova realidade. “Foi muito difícil, porque estava habituada a treinar certinho e foi tudo alterado”. Estas mudanças claramente afetaram a jovem atleta de Karaté Comité, contudo a sua força e determinação foram uma grande ajuda, como a própria explica: “se nos conseguirmos adaptar e treinar na mesma tudo é possível de ultrapassar”.
Rita Novais pratica kickboxing há cerca de três anos, desde os seus 22 anos, no Clube Desportivo de Guimarães. Inicialmente entrou para esta modalidade “porque precisava de descarregar o stress, mas depois com o tempo começou a nascer o bichinho e fui ficando”. No primeiro confinamento Rita não sentiu tanto o ter de ficar em casa, pelo contrário, “até foi bom para dar descanso ao corpo, uma vez que é um desporto muito exigente”. Por outro lado, neste momento “está a custar bastante porque já estamos privados de ter contacto com os outros há algum tempo”. O mestre foi quem a ajudou a ultrapassar o ter de ficar “fechada em casa”, uma vez que “ele é espetacular e está sempre pronto para nos puxar para cima, para não nos deixar ir abaixo”.
Enquanto que em março a jovem atleta não teve aulas via zoom, agora já tem aulas online e o seu mestre envia-lhe os treinos diariamente. Uma outra grande diferença que os confinamentos trouxeram para Rita Novais foi o facto de presencialmente ter treinos bi-diários, com uma intensidade alta, mas agora os treinos são apenas uma vez por dia e sozinha.
Luís Diogo, praticante de padel há cerca de 10 anos, também sofreu com os confinamentos de março e o que estamos a viver neste momento. O atleta explica à Mais Guimarães que “apesar de ser um desporto que se joga a pares, o padel é considerado um desporto individual”. Luís Diogo decidiu experimentar a modalidade de padel por causa de uns amigos. Gostou e a partir desse momento “tornou-se um vício” e nunca mais pegou numa raquete de ténis, isto porque já tinha jogado ténis na sua adolescência.
Luís Diogo, para além de praticar esta modalidade é também um dos gerentes do Top Padel Guimarães, o que nos traz uma versão dos confinamentos um pouco diferente. O tempo que esteve “fechado” sem praticar foi difícil para si, assim como foi “para os treinadores e até funcionários”. Contudo, no pós-confinamento, sentiu um “crescimento substancial no número de praticantes, não só com pessoas novas que iniciarem a modalidade, mas também com aqueles que só praticavam uma ou duas vezes por semana, começaram a ir diariamente”. Um alívio da consequência do confinamento e a ansiedade de já poderem praticar novamente.
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