Nem o regresso dos emigrantes é suficiente para salvar as vendas nas feiras

Há muitos anos mergulhados no negócio, os comerciantes da feira de Guimarães e das Caldas das Taipas revelam que o negócio "está cada vez pior" e que nem a chegada de emigrantes é suficiente para aumentar as vendas de forma circunstancial.

Há muitos anos mergulhados no negócio, os comerciantes da feira de Guimarães e das Caldas das Taipas revelam que o negócio “está cada vez pior” e que nem a chegada de emigrantes é suficiente para aumentar as vendas de forma circunstancial.

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De acordo com os comerciantes, os meses de verão são aqueles em que conseguem um maior volume de vendas. Já durante o resto do ano, as pessoas compram ainda menos nestes espaços. “Os emigrantes vêm cá e querem tudo muito barato e não pode ser. Estamos todos à espera do mês de agosto para nada”, expressaram ainda os vendedores, demonstrando o descontentamento com a situação.

Os comerciantes apontam que “as pessoas compram menos” e que só “vão à feira para passear”, acrescentando que “no ano passado a situação esteve melhor”. Segundo a opinião dos mesmos, a feira de Fafe compensa mais que a vimaranense, pelo facto de as pessoas comprarem mais produtos e por esta originar mais dinheiro. Alguns dos vendedores acredita ainda que esta não é uma profissão rentável e que não vale a pena fazer: “É complicado para um casal que viva disto e ainda pague uma casa”.

Já os clientes, apesar da procura na feira por produtos mais baratos, consideram que este ano os preços encontram-se mais altos relativamente aos anteriores.

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