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“Neutralidade climática” até 2030 é objetivo do Bloco

Partindo do mote "Guimarães Para as Pessoas", Luís Lisboa referiu que "a humanidade não só se depara com uma crise pandémica como enfrenta também uma mortífera crise climática derivada das nossas ações".

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Luís Lisboa, candidato à Câmara Municipal pelo Bloco de Esquerda, e Sónia Ribeiro, candidata à Assembleia Municipal, apresentaram esta manhã a proposta que visa a “neutralidade climática” de Guimarães até 2030.

Partindo do mote “Guimarães Para as Pessoas”, Luís Lisboa referiu que “a humanidade não só se depara com uma crise pandémica como enfrenta também uma mortífera crise climática derivada das nossas ações”. O partido reconhece que “há uma maior consciência social e política sobre este gigantesco problema”, mas que há “o risco de que assim que as coisas amenizem tudo volte a atrasar”.

Acreditando que a cidade de Guimarães pode “ser a origem de um modelos de cidade sustentável” e o “exemplo de justiça climática”, foi apresentada uma proposta baseada em cinco pontos: reduzir as emissões poluentes, aumentar os sumidouros de carbono, reduzir os resíduos, garantir uma transição energética justa e capacitar os serviços municipais.

Com mais de 30 propostas apresentadas, os bloquistas querem, entre outros assuntos, promover deslocações a pé, de bicicleta ou de transportes coletivos, restringir o tráfego automóvel, aumentar as áreas florestais municipais, criar o pelouro da ação climática e a assembleia da cidadania para a ação climática.

“É necessário que se verifique e se efetive uma oferta de transporte público que cumpra as necessidades dos vimaranenses, quer no alargamento de horários, quer nas próprias rotas que são implementadas”, disse Sónia Ribeiro. Lê-se, no documento, que um dos objetivos do partido é uma rede de transportes coletivos “mais densa, abrangente e articulada entre o centro-periferias e periferias-periferias”.

Sónia Ribeiro lembrou a “comunidade espalhada no meio mais rural que tem muitas vezes dificuldades em conseguir um transporte público de uma zona próxima do seu local de residência ate à cidade e depois para regresso a casa”. Neste sentido, foi relembrada uma proposta de criação de parques periféricos: “vindos de uma zona mais afastada da cidade, deixavam os seus carros e teria de ser garantido um circuito de transporte público eficaz”.

Limitar a velocidade a 30 km/h em todas as ruas e avenidas da cidade, “principalmente no centro”, é outro dos objetivos do Bloco de Esquerda. “As zonas do centro da cidade têm de ser devolvidas às pessoas para que possam andar na rua e que as crianças possam brincar sem a preocupação de situações de algum risco”, frisou a candidata à Assembleia Municipal. Indo mais longe, Sónia Ribeiro fez referência ao parque de Camões, dizendo que “não faz sentido que haja um parque de estacionamento no centro da cidade que incentiva o uso do carro particular”. Pensando numa possível candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia, “a retirada de carros do centro da cidade é uma urgência para Guimarães”, disse.

O partido quer ainda criar o pelouro da ação climática, para “coordenar e concretizar a estratégia municipal”, e a assembleia da cidadania para a ação climática, constituída anualmente por um grupo aleatório de munícipes, para discutir a política climática municipal.

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