O anúncio foi feito por Domingos Bragança, depois da aprovação do projeto de Operação Urbanística na Área Central de Guimarães, delimitado pelas avenidas D. João IV e D. Afonso Henriques e pelas ruas da Caldeiroa e Colégio Militar.

De acordo com o presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, a antiga fábrica do Arquinho, delimitada entre Avenida D. Afonso Henriques e a Rua do Colégio Militar, poderá acolher o curso de Engenharia Aeroespacial da Universidade do Minho (UMinho).

O anúncio foi feito esta segunda-feira, aos jornalistas, após a reunião municipal. “Já reuni com o novo presidente da Escola de Engenharia da UMinho, Pedro Arezes, para trabalharmos a localização do curso de Engenharia Aeroespacial e posso adiantar que a fábrica do Arquinho é uma das possibilidades. Também o Fibrenamics, uma área importantíssima da Universidade, quer um sítio para alocar as suas oficinas e laboratórios e a fábrica pode ser esse espaço”, explicou.

O anúncio do autarca surgiu depois de a vereação vimaranense aprovar por unanimidade o projeto de Operação Urbanística na Área Central de Guimarães, delimitado pelas avenidas D. João IV e D. Afonso Henriques e pelas ruas da Caldeiroa e Colégio Militar. O projeto prevê a criação de duas novas vias, a construção de uma superfície comercial de média dimensão e lotes destinados à construção de habitação e comércio e inclui um prazo de execução de 10 anos.

A antiga fábrica do Arquinho está avaliada em 1,5 milhões de euros e faz parte de um acordo estabelecido entre a autarquia e um promotor imobiliário e ficará para o Município “pago pelas taxas de urbanização”. “Os muros das fábricas abandonadas na Avenida D. Afonso Henriques serão demolidos”, assegurou. Assim, irá recuperar-se a Fábrica do Arquinho, de modo a expandir o campus Couros, preservando o edifício “que será o símbolo e marca da força industrial de Guimarães”.