“NOVO VITÓRIA” APRESENTA INVESTIMENTO DE 70 MILHÕES PARA TRÊS ANOS

Ziad, candidato a diretor geral da SAD diz que este é um orçamento "mínimo".

JVC e ZIAD _barra

© João Bastos

A Lista A, encabeçada pelo engenheiro Júlio Vieira de Castro, apresentou esta tarde o plano de investimento para o triénio 2018-21.

Os valores revelados, através de uma conferência de imprensa, fixam-se nos 70 milhões de euros, divididos por três épocas. O valor divide-se em 15 milhões provenientes das receitas do Vitória Sport Clube, Futebol SAD, como quotizações, lugares anuais, camarotes, bilheteira, publicidade e patrocínios (cinco milhões por ano), 21 milhões de contrato de cessão dos direitos televisivos (sete milhões por ano), 14 milhões provenientes de sponsors e parceiros angariados por Ziad (4,7 milhões por ano) e finalmente 20 milhões provenientes do aumento de capital social.

Segundo Júlio Vieira de Castro, o valor apresentado no contrato de cessão dos direitos televisivos provém das “informações recolhidas pela lista”. Caso seja superior a sete milhões por ano, o orçamento final irá aumentar.

O candidato revelou que se reuniu com Ziad e Mário Ferreira para compilar os valores do orçamento. “Mário Ferreira ferá sempre parte da solução e temos a garantia que irá acompanhar todos os aumentos de capital por nós propostos, tal como sempre o fez até hoje, e já o fez por três vezes. Não houve necessidade falar grosso para conseguirmos a sua colaboração”, disse o engenheiro de 43 anos, que também incentivou os sócios a participarem no aumento de capital.

“Neste momento apenas a Lista A tem um plano de investimento apresentado. A nossa experiência é superior à tão propalada experiência de seis anos. Do outro lado existe apenas um conjunto de intenções e possíveis interessados. Não temos por objetivo, como o atual presidente da direção, vender o Vitória a um banco brasileiro com créditos firmados em construir entrepostos de jogadores por todos os clubes ou Sociedades por onde passa. Mais não fazem que jogar com dinheiro, enquanto há, abandonando de seguida, pois não existe amor ou compromisso”, afirmou o candidato, em clara crítica à lista opositora. “É a diferença entre o Vitória continuar a ser nosso, gerido por nós, ou passar a ser gerido por quem nada sente. Esta será a última oportunidade que os sócios terão de votar pela posse do seu clube. Após a entrada do capital estrangeiro, nada mais haverá a fazer”, concluiu.

Ziad: “Este é um orçamento mínimo”

O tunisino Ziad marcou presença na conferência de imprensa e afirmou aos jornalistas que este é um orçamento (70 milhões/três anos) “mínimo”, uma vez que “ainda se pode fazer mais”. O empresário lembrou também que não é “estrangeiro” ao Vitória: “cheguei aqui em 1990 e passei aqui seis anos muito importantes para a minha vida. Sempre que tenho tempo volto aqui”. O candidato a diretor geral da SAD afirmou que já teve encontros com “grandes empresas, com fama mundial”, e que estas terão assumido vontade de investir no Vitória.

Pedro Freitas diz “basta” aos conflitos entre listas

Na sequência das palavras de Júlio Mendes, candidato da Lista B, classificando Alfredo Magalhães de ser o “mentor” da lista, Pedro Freitas, candidato a presidente da Assembleia Geral afirmou que não permitirá que “se coloque em causa o profissionalismo e a competência deste grupo de vitorianos” e apelidou de “cobarde” o uso deste assunto.

“Sugerimos ao atual presidente que os eventuais problemas entre ele e Alfredo Magalhães sejam resolvidos em sede própria. Isto nada acrescenta à necessária discussão dos problemas do Vitória”, concluiu Pedro Freitas.

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