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“O Governo pode intervir para salvar a Coelima”, afirma o PCP

Estão em causa 253 postos de trabalho.

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PCP considera que o Governo não pode continuar deliberadamente passivo, deve intervir de imediato, assumindo o objetivo de salvar a empresa, assegurar o pagamento atempado dos salários a todos os trabalhadores, e manter os seus postos de trabalho. O protesto do PCP surge numa altura em que se soube que a administração da empresa não vai apresentar um plano de recuperação da empresa.

Foto: DR

Para os comunistas a intervenção do Governo justifica-se pela necessidade de impedir a destruição de mais uma parte da capacidade produtiva na região e de travar quem queira vender a marca e destruir a empresa e os seus 253 postos de trabalho.

O PCP lembra que, no passado, foi o Estado que n garantiu a salvação da empresa no quadro do grupo Moretextile.

Os mais recentes desenvolvimentos na empresa Coelima, suscitam na Direcção da Organização Regional de Braga do PCP “as maiores dúvidas e as mais profundas apreensões”.

“Note-se que a administração da Coelima afirmou, no seu comunicado aos trabalhadores de 14 de Abril, que a intenção era a recuperação da empresa e mesmo que estava ‘empenhada em prosseguir com a atividade da empresa'”, sublinham os comunistas, em comunicado à imprensa.

O PCP afirma que a situação é ainda mais estranha quando, de acordo com a petição inicial de insolvência, se lê que a empresa não estava ainda insolvente, mas apenas numa situação de insolvência eminente. Face à decisão da administração de não apresentar um plano de recuperação da empresa, o comunistas afirmam-se preocupados com a transparência do processo. “Até hoje continua por esclarecer porque é que o Governo desmentiu a Coelima quando esta afirmou que estava à espera dos apoios COVID-19, sendo que o Governo informou que esta não se candidatou a qualquer apoio”, criticam os comunistas.

PCP manifesta também a sua preocupação pela coincidência da saída do administrador, “que durante anos, andou a preparar esta situação, na véspera do anúncio do pedido de insolvência. Fica a questão: será que o objetivo foi exatamente o de a nova administração poder justificar-se com a anterior?”

O Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República entregou hoje, sexta-feira, dia 28 de maio, uma nova pergunta ao Governo alertando para a situação presente da Coelima e reclamando a intervenção urgente do mesmo.

A pergunta ao Governo, assinada pela deputada Diana Ferreira, pretende saber que medidas é que o Governo vai tomar para salvaguardar todos os postos de trabalho, assegurar o pagamento dos salários, bem como dos demais direitos dos trabalhadores da Coelima.

O PCP lembra que, em processos anteriores, foi a luta dos trabalhadores que assegurou a manutenção da Coelima.

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