O Moreirense e a teoria do eucalipto
Por Eliseu Sampaio.
Por Eliseu Sampaio,
Diretor do grupo Mais GuimarãesDo eucalipto, aproveitemos apenas o aroma.
“Nasceu pequenino, mas valente, pelo bem e contra o mal, ganhou asas, voou alto e foi em frente, hoje é grande em Portugal”, ecoa no hino do Moreirense, criado por Dino Freitas.
Parabéns Moreirense pela conquista do campeonato da Segunda Liga e consequente regresso ao patamar mais alto do futebol nacional. Fizeram uma época fantástica, em que ficou bem vincada a competência, capacidade de planeamento e organização. Mas também a capacidade de trabalho, a resiliência e a forte liderança de Vítor Magalhães, o presidente dos cónegos desde 2008/09. Antes disso, tinha já liderado o clube entre as épocas de 96/97 e 2003/04.
Já os ponteiros ultrapassavam as duas da manhã de domingo quando, no meio da festa que se fez junto ao Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, e entre abraços e felicitações de quem se juntava, estive à conversa com Vítor Magalhães sobre os segredos desta subida, alcançada quando tinha que o ser.
“Trabalho, muito trabalho, e humildade”, determinam o sucesso do Moreirense, e “parcerias estratégicas” com clubes da região, com clubes nacionais e internacionais também, nomeadamente do Brasil.
Temos que saber estar, dialogar, percebermos a nossa dimensão e trabalhar de modo organizado, respeitando mas também exigindo que nos respeitem, foram ideias que assimilei do discurso do presidente do clube. Os cónegos que, em novembro, comemoraram 85 anos de vida.
Tendo como vizinhos da Primeira Liga, no Minho, formações como o Vizela, Vitória, Famalicão e até o Braga, alguns que assumem a estratégia do eucalipto, a que tentam secar tudo em volta, torna-se difícil para os cónegos competirem de igual para igual em diversos níveis, nomeademente na captação de receitas.
Resta-lhes serem melhores em muitas outras coisas. E a estratégia até tem resultado.
Parabéns Moreirense!
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